18 de fevereiro de 2011

NO ALÉM O LATIDO É ÉTER


O silêncio toca lembrança que alma consagra vida.
A obra é contemplação que reflete essa flores.
O instante é vento que soluça um blues amiúde,
verso simples, som incorporado ao toque que
a mancha desenha um corpo que seria humano.
Aqui o presente é tela mental do seu tomar água.
Antes de dormir sempre te  dizia:
_Stubbe, dorme com Deus!
Agora amigo a terra refaz terra. E o olhar
imagina aquela corrida que fazíamos no sol
que morria aos poucos.

11 comentários:

  1. “...tormentas de tédio -
    delírios da doce lira
    que o silêncio assiste...”

    ResponderExcluir
  2. “...domar
    este céu de trégua
    é uma tênue sangria...”

    ResponderExcluir
  3. “...dançam as estrelas
    como se o silêncio conspirasse
    contra a solidão do céu...”

    ResponderExcluir
  4. “...ouça a estrela vésper
    e seu âmbito d’ estrelário
    engendrar outras estrelas...”

    ResponderExcluir
  5. “...um florvalhar de lótus
    no céu sucumbido cintila
    escarpas de guelras...”

    ResponderExcluir
  6. “...filigranas pétalas de mármore
    vertem em pedras filiformes
    meandros de metal...”

    ResponderExcluir
  7. Cássio, poeta, seu livro é um objeto de poder, delicado e repleto
    de sóis e girassóis.
    Poemas que transpiram liberdade e profundeza, coisa de quem vê, por dentro, por fora, longe, perto, além e além do além. Stubbe deve ter sido muito amado. As perdas doem, doem muito. Mas ele se foi em paz.
    Não vou guardar seu livro. Ele deve ficar pela casa.
    Grata por tê-lo enviado!
    Diga ao desenhista de capa e a quem fez o projeto gráfico:
    é bonito, bonito mesmo.

    ResponderExcluir
  8. Ah, e gostei muito dos versos delirantes e esparramados de luiz gustavo. Abraços, Gustavo!

    ResponderExcluir
  9. e eu vivo aos poucos. aos muitos. aos imensos de mim mesmo!

    ResponderExcluir
  10. o texto-poema fala muito do seu carinho por ele. bela foto! fala muito também.
    abrço

    ResponderExcluir