Um toque de nuvens cinza
Um bolo de vento no clima
As lágrimas saltitantes na face do dia
O assombro descuidado do trovão
A boca aberta do ocaso
Palavras -
palavras *-
O rasgo certeiro do dengo cravando
Profusão em archote pingam
além
30 de novembro de 2012
29 de novembro de 2012
O IMPREVISTO VÊ VISTO O TEX TO
O que posso fazer ?
A linha despistou o contexto!
O SUP de Supermercado
tem um ó subindo na parede?
O dia alinhou a recuperação?
O conhecimento é fragmentado no último do Brasil?
Cantam o hino nacional aqueles que
dormem em Berço Explêndido?
Fazer um bunda lelê no texto é
arrepiar o bronzeamento
das reticências.
SOL ALEGRANDO NO FUNDO DAS SOMBRAS
I
fim de tarde
verão fotografa
sol sombra imagens
II
dia de sol
alegria do tempo
sombra passa rápido feito catavento
III
sem ismos
o sol alegrou
tempo bom de hoje
IV
nuvens disparam bom humor
sol fura nuvens
brisa frescor
V
pueril o haikai
fotografa a alegria
desse dia que se esvai.
fim de tarde
verão fotografa
sol sombra imagens
II
dia de sol
alegria do tempo
sombra passa rápido feito catavento
III
sem ismos
o sol alegrou
tempo bom de hoje
IV
nuvens disparam bom humor
sol fura nuvens
brisa frescor
V
pueril o haikai
fotografa a alegria
desse dia que se esvai.
28 de novembro de 2012
CRUZ E SOUSA NO MEU ENREDO
1- A broca bronco desbloqueio os Broquéis "tangida dos convulsos dedos" de Cruz e Souza.
2-Válido valido a meta metafísica seus símbolos me tocam simbáticos simbólico Nossa Senhora do Desterro as nuvens CRUZ E SOUZA me voam.
3-Oxigênio o Obscuro toda "Vida Obscura" é repentinamente vida de poeta.
4-O descaso de um verso é a amplitude daquilo que os símbolos tocam sem ouvirmos.
5-O crepúsculo cintila Cruz e Souza . Nossa Senhora do Desterro é um soneto simbólico.
6-Os sinos turíbulos da amplidão a alma clara versificando expansão: Faróis reluzem na alma.
7-sete vezes sete "Últimos Sonetos " a casa quarteto e terceto tributo ao Bardo: "Domus Aurea".
8-O devaneio pede revanche "Coração Confiante" caverna não esconde poeta, loucura é delirante.
9-Quartetos e tercetos o horror é a luz que queima o tempo. O resto é sua presença contida no sol da palavra.
HAIKAIS PUERIS CAÍDOS NA NOITE
1
a hortência azula
manhã amena
pássaros sinfonizam vida
2
madrugada aberta
o silêncio
é uma chance certa
3
restos de estrelas
a noite soprou
brilho lunar
4
a lua
vai embora
mais volta outra hora
5
sombra do tempo
agora
é o momento
6
noite chega
lua reina
o sono bate no instante
7
domingo
termina
com alegria fina
8
noite a dentro
sono pede
um adendo
9
ESPELHO
OHLEPSE
REFLEXO OXELFER
10
rebenta a noite
no disparo música
que acalenta vida
11
o cálice
fala noite
silêncio
12
noite de quadros
instantes
cheios de horários
13
libélula luz
parede acesa
haikai
a hortência azula
manhã amena
pássaros sinfonizam vida
2
madrugada aberta
o silêncio
é uma chance certa
3
restos de estrelas
a noite soprou
brilho lunar
4
a lua
vai embora
mais volta outra hora
5
sombra do tempo
agora
é o momento
6
noite chega
lua reina
o sono bate no instante
7
domingo
termina
com alegria fina
8
noite a dentro
sono pede
um adendo
9
ESPELHO
OHLEPSE
REFLEXO OXELFER
10
rebenta a noite
no disparo música
que acalenta vida
11
o cálice
fala noite
silêncio
12
noite de quadros
instantes
cheios de horários
13
libélula luz
parede acesa
haikai
26 de novembro de 2012
CAVERNA DO SOL
O silêncio bate na pedra
Ela grita o intangível
O intimismo jazz sol na esquina
Palavras são nuvens
que permeiam a vida
O ritmo aplica-se a certeza do signo
que roda roda e roda
Para dar cabo a roupagem
Significante é resultado
estilhaços que voam
no pano de fundo
A pedra permeia a palavra:
Iconoclastia
ossos e cerne.
Ela grita o intangível
O intimismo jazz sol na esquina
Palavras são nuvens
que permeiam a vida
O ritmo aplica-se a certeza do signo
que roda roda e roda
Para dar cabo a roupagem
Significante é resultado
estilhaços que voam
no pano de fundo
A pedra permeia a palavra:
Iconoclastia
ossos e cerne.
19 de novembro de 2012
No ar
Burilo ó na metonímia silêncio.
O concreto já rachou zen.
Degustação de nuvem que alinha
artilharia.
Afago de vôo que o nó do tempo
alimenta amplitude do dever
aplaudido fio a fio
compassando arrepio:
Imprevisto.
O concreto já rachou zen.
Degustação de nuvem que alinha
artilharia.
Afago de vôo que o nó do tempo
alimenta amplitude do dever
aplaudido fio a fio
compassando arrepio:
Imprevisto.
6 de novembro de 2012
ERA DOS EXTREMOS
Para Erick Hobsbawn
A Indústria diz mercado
Você compra tudo
Facebook será superado
Mais um compador
A rima é sempre pueril:
Domínio e dor.
5 de novembro de 2012
SALA DOS PROFESSORES QUEIMADA
É qual um deus caído
O escuro da cinza
O saber explodido na ignorância
superfície no chão
Um chavão dá o nó
na garganta
A consciência faltou
O olhar animalesco
A escola sendo o fogo
da queima do civismo
A queima da dignidade
O horror escancarado
no preto triste
animalizante de
quem tem coragem
de fazer o que não
se deve fazer
O cão no ombro da contramão:
Vandalismo.
Para a Escola Professora Antônia Gasino de Freitas que foi alvo do
Vandalismo. Jogaram fogo na sala dos professores.
O escuro da cinza
O saber explodido na ignorância
superfície no chão
Um chavão dá o nó
na garganta
A consciência faltou
O olhar animalesco
A escola sendo o fogo
da queima do civismo
A queima da dignidade
O horror escancarado
no preto triste
animalizante de
quem tem coragem
de fazer o que não
se deve fazer
O cão no ombro da contramão:
Vandalismo.
Para a Escola Professora Antônia Gasino de Freitas que foi alvo do
Vandalismo. Jogaram fogo na sala dos professores.
Harry Porter no lixo
Crepúsculo prolixo
Palavra arma fixo
Um corte no trema
da Indústria
Machado de Assis insisto
Lima Barreto Pisco
O U do UFANISMO
dando pulos Saci Pererê
O verso Sabugosa
Sítio do Picapau Amarelo
Monteiro Lobato Arremesso
Há uma diferença no autor
O obra fica
Quem vende milhões pode
ser apenas sombra efêmera
de tudo que hoje é legal
bem superficial!
Crepúsculo prolixo
Palavra arma fixo
Um corte no trema
da Indústria
Machado de Assis insisto
Lima Barreto Pisco
O U do UFANISMO
dando pulos Saci Pererê
O verso Sabugosa
Sítio do Picapau Amarelo
Monteiro Lobato Arremesso
Há uma diferença no autor
O obra fica
Quem vende milhões pode
ser apenas sombra efêmera
de tudo que hoje é legal
bem superficial!