11 de dezembro de 2009




CAVERNOSIDADE PLATÔNICA


estrela nebulosa
caindo no início do fim
que a humanidade sobre
vive


caos embevecido
numa lasca de assombro
sangue no noticiário
tudo banalizado


tempo engolidor da vida
rapidez das horas
laxativas da luxúria
que o silêncio grita na madrugada


planto plantantes Platão no flagrante:

a contingência atual é quebras as correntes
e sair da caverna



08/04/2007.




ESTÚRDIA I

desvirginando a palavra
endoidando a sintaxe
penetrando a metáfora do inominável



20/04/07



ESTÚRDIA II

desvirginando a metáfora
endoidando a sintaxe
penetrando a palavra inominável.


20/04/07

5 comentários:

  1. soy fan du usted, man

    poemas jamais escritos para o sempre!!!

    bjs e abs

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  2. vir aqui me faz melhor, emocionalmente e intelectualmente

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  3. coloquei seu vídeo lá no orkut. espero não me cobre direitos autorais.

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  4. Seus poemas rementem ao amanhã, quando o poeta paira sobre a interação com o caos presente. Gostei muito! Abraços!

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  5. Essa tua safra de 2007 é bem interessante, caro Cassius. =)

    1[]!

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