13 de outubro de 2011

IX

Então palavras
dizem pólavras que
falam pelavras palavras
parladas produzidas palivres
proliferam no prana
da garganta pelejando
fonemas signos proesias
plantadas no cume
do pó que somos
diante do horror
o umbigo jaz em
begonias vitrais
estilhaçadas além

2 comentários:

  1. estilhaçadas em pelavras
    no pêlo da palavras
    humanas.

    muito bom esse poema, cássio!

    abraços!
    jorge

    ResponderExcluir
  2. Diante do horror
    o umbigo jaz
    em begonias vitrais...

    Mais imagético do que isso é impossível! :-)

    ResponderExcluir