6 de maio de 2012

QUANDO O POETA CALA




É quando o poeta cala


O siêncio fala


a lua ilumina

 o caos


a solidão mata


o cotidiano









É quando o poeta cala


reticências traem sua verve


o delírio abandona suas


noites






É quando o poeta cala

fala mais alto o superficial

porque o poder é o que

o mundo quer





E o poeta vira as costas


para o domínio






É quando poeta cala


para ouvir as vozes


do seu devaneio





nas nuvens que dão


vida a sua loucura.







2 comentários:

  1. Essas vozes que sobrevivem ao nosso silêncio perpetuam na escrita de gerações. Adorei seu poema!

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  2. poeta calado grita silêncios
    remoi-se no range-que-range-flores
    vocifera luz

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