5 de julho de 2013

NOTURNO.

Pintura de Cy Twombly






borboletas incandescentes
brotam das metáforas
há um quê de surreal no traço


não saber é a sabedoria suprema
a pergunta bate além do ego
desmancho o que faço

satírico mordaz a palavra
mostra dentes de um poema
absurdo noturno.




Um comentário:

  1. Ao primeiro verso já senti que seria uma viagem surrealista. Coincidência ou não, hoje li uma entrevista de um dos últimos poetas que tem forte ligação com o surrealismo: Claudio Willer
    Outro raro vertente desta banda é o José Geraldo Neres.
    Vale a pena lê-los.

    Abs.

    Ricardo Mainieri

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