26 de agosto de 2011

Otávio de Medeiros



O amigo Otávio de Medeiros foi agredido
em Araxá, entrou em coma e faleceu.
Conversei com Otávio várias vezes sobre música.
Ele tinha a escola de música Otávio de Medeiros.
Lamentável esta essa passagem.
Sempre, desde que Carlinhos Carvalho
me apresentou a ele fui seu amigo.
Era muito bom músico. Tinha uma escola
de Música. E vale todo nosso reconhecimento
e apreço.

18 de agosto de 2011

CASA POEMA POEMA CASA ideia de Jorge Vicente que veio de Portugal.



Pois pois é pós poesia além de versos?
Sim é sim no aladim do poema?
Música é arte que embala musicalidade?
Uivos noturnos são imaginética de uma rádio de poemas
intitulada versos na madrugada?
A ideia de Jorge Vicente que veio nos visitar é
criar a casa poema ou poema casa em Portugal
um lugar que reúna poetas, escritores , músicos e
artistas que vão e vem nessa casa.
Começamos a ensaiar essa ideia por aqui.

Música, poesia. POEMA CASA - CASA POEMA -Ideia de Jorge Vicente que nos brinda com sua visita. Desembarcou por aqui vindo de Portugal.






 Rubens da Cunha, Maeles Geisler, Maurício Alfaro, Liliane Geisler, Peter Nasser,
Jorge Vicente e eu Cássio Amaral nessas fotos aí
do uivo de ontem.

CASA POEMA - Jorge Vicente chegou por aqui. A idéia é ter uma casa que se reúna poetas, artistas e músicos. Eles podem ir e vir. Nessa casa o que rola é pura arte.

14 de agosto de 2011

madrugada de inverno
vento uiva
poema sem sono

Sofessor

A educação hoje decora
o coro
do incoroso
lusco e fusco
da maquiagem
de tecnocratas
que se acham
sem acharem o
achado do que
são na realidade
o atraso pontual
das "Veias Abertas da América Latina"
o sangue escorrendo
vazio crônico
na escola
escolas de mediocriadade
Fingimos que ensinamos
porque o governo finge
que nos paga
assim os alunos
fingem que aprendem
a poesia ri diante
do conto da carochinha
de que essa estória toda
parece não dar
bola em 510 anos para 511 anos
da mesma História de
sempre
a Recuperação Paralela
não recupera
os irrecuperáveis
Por que os alunos
não cortam o T?

12 de agosto de 2011

Embrião

Barriga rígida, espaço preenchido. Não há lugar para mais nada.
Sinto-me agressiva na espera. A voz que tanto importuna desaparecerá. Feto pronto, humano desenhado com meus anseios. sei que me amarás. Lá fora nada importa, não fede, não cheira.
 O tempo congela e inexiste.
O joelho aos poucos cicatriza, joguei fora os espinhos só restaram os gravetos.
O quarto está avisado para não lhe assustar.
Dos dias presa ao berço, a música de seu choro alimentará meu zelo.
Cobertor de lã e chá. Mavioso seu toque o corpo acolhe sem gretas.
 Leito de solo quente embebido no vinho.
Ver seu contorno de luz e colher espaços.
 Voz rouca, força esgotada tingido de vermelho completa infanta.
Direi seu nome apenas aos anjos de Deus e ao seu filho amado: que importa? Ficará sem nome.
Para mim você é verbo. Filho do verbo.

Maeles Geisler

O blog da Maeles está linkado aí ao lado direito.