28 de abril de 2013

PEDALO O DOMINGO

Acordei 7:45 fui pedalar.
O mar parecia uma piscina.
Poesia era o reflexo do mar no céu.
O céu era surreal e a fotografia seria perfeita.
Crianças e adolescentes corriam além do vento que soprava força de viver.
Susto é um suspiro 
conciso sai no verso dominical.


27 de abril de 2013

ESPETÁCULO É LUZ NA SOMBRA

1- O canto da mesa é acesso à  trincada da metonímia.
2- A rede balança sombra de pleonasmos.
3- As correntes quebradas  são reflexo  na parabólica da poesia telepatia é verso.
4- Há poste verde limão na lavoura arcaica texto é profundidão.
5- Nosso Gol queimado no teto e capô são palavras na estrada da vida.
6- As pedras do caminho quebram Drummond no mar que faísca Sonho.
7- Sete haikais definem simplicidade poeta é translúcido na transfiguração luz.


25 de abril de 2013

LUZ NA SOMBRA FOTOGRAFO

A sombra trespassa luz no âmago da surpresa.
2x2 são 4 vezes luz nos sóis de Xul Solar.
3 nuvens descarrilham devaneio no amplexo da manhã.
Quatro ofertas de um Romance compartilham mistério na Prosa.
A manhã dá sol no texto outsider.
Pensamentos afagam faísca conto surpeende vida literatura é arrepio.
Poesia casa com Conto seu filho é Romance e sua filha é Prosa.
O infinito é surreal onde Gala abraça Dali.
Poema senta na cadeira Haikai é sangue Sol Nascente Raibun mestre Bashô.
Porta aberta da arte instante sombra luz.

24 de abril de 2013

ENTRE ASPAS DENTRO DO SONHO

O hiato criativo entra e sai da casa da verve.
O sol ilumina pleonasmos catatônicos.
O colchão dá sombra para o COM texto.
A perspectiva da foto é ampliar espaços faíscados.
Verso senta na cadeira para dar sutileza na explosão
do ÃO.
Rede balança prosa que resume a ópera da arte:

Vida sintetizada de impactos.

18 de abril de 2013

Satori

Volátil faísca
Três vezes em expansão
Assombro do absurdo. 


Foto: L. Rafael Nolli. 



15 de abril de 2013

FIAT LUX

Invisível diz espanto
Infinito é assombro
Luz irradia verso vida