30 de novembro de 2011

Ínfimo das grandezas do tratado geral


Se seu veículo é caminhão
O meu é éter
Se sou arrogante
Vomito o que digo
Ou vomito eu mesmo
Mas prefiro as  Ignorânças Supremas
Ou digo que apenas quero compartilhar
O alter Ego de Manoel de Barros
Sim, o Bandarra, sim o alter ego do Matogrosso
talvez seja o daqui de Santa Catarina,
de Minas Gerais ou de lugares que ainda
a natureza seja viva e exuberante
Bernardo é um elemental
que agora também
cabe na telepatia.

23 de novembro de 2011


Convite feito pela Sil Guimarães da GERMINA LITERATURA

22 de novembro de 2011

18 de novembro de 2011

UNÂNIME SEM POESIS

Multiplico metonímias maiúsculas
Masco eletrodos sentimentais
Sacrifico o sacro ranger do instante
Alimento pleonasmos no sol
Grito  de índio pele de cão
Fago de mel da crônica mundo Grosso
Mundo arrotado de quimeras
Dos dias que nos guilhotinam
Nesse pleno "Teatro de Horrores"
Ponto dado nos pingos da chuva
Cartas marcadas
Artíficie do mais do mesmo
Circuito Fechado.
foto: cássio amaral.

16 de novembro de 2011

DE MAIS NINGUÉM

"Demora o tempo para passar
É mais além"
LÔ BORGES
Novo cd do Lô Borges Horizonte Vertical.

Tonhão me visitou hoje depois do treinamento
dele. Papo bom, fiz café e coloquei Raul Seixas.
Lili e Tonhão e eu falando de educação
Talvez isso dá um trem descarrilhado
Lô Borges concedeu a entrevista a Volpato
no Metropólis da Tv Cultura que acabou agora.
Lembrei do Show de 2003 em Ouro Preto
no festival Universitário Coração de Estudante
tinha uma novela com este nome na Globo.
Pinga com mel, Ricardo Wagner e Daniel Paulista
Milton Nascimento e Lô Borges e lágrima que pingou
na minha face naquela Ouro Preto dos Mineiros e da humanidade
lotada de jovens. Nós alí além de tentarmos vender livros de poesia
curtindo o que era nosso o nosso Ouro Preto musical.
A praça era da Liberdade.
A lembrança bateu forte agora.
E o Sol ainda continuna na cabeça
O trem na cabeça.

10 de novembro de 2011

PUERIL PARA O VENTO PASSO

Escuto o silêncio me
bater mais uma vez
bate
bate
A chuva é amizade
sem cobranças
Que exige apenas
um olhar que entra
na lágrima de tudo
que é sagrado
no frescor que a noite traz
para morrermos
no dia da vida do infinito

1 de novembro de 2011