29 de março de 2009

LANÇAMENTO DO LIVRO SONNEN


Lançamento do livro Sonnen
de Cássio Amaral
Local: Centro de Cultura.
Rua Presidente Olegário Maciel, 143
Centro. Araxá-MG.
Data: 04 de abril de 2009.
Horário: 18 horas.

27 de março de 2009

REPONDO O ESCRITO

UM ESCRITOR SE FAZ COM PALAVRAS
LEITURA L NO L DAS ENTRELINHAS
ALÉM DOS QUE FIZERAM O QUE
TRANSITAR O TEXTO EXIGE O
CONTEXTO A NO "A"

O AUTOR NÃO PUBLICA O QUE
MASCA NO INVERNO CABULA O
QUE FAZ NO OUTONO E
DEIXA O VERÃO FAZER SEU RESTO
AUGURES DO QUE ALGUNS DIZEM
ALHURES DO QUE O CRÍTICO
FALA
MAS SUA FALA É A FALA DO QUE
FABRICA NO CERNE NO PER
TINENTE
O QUE AINDA É O QUE EMBALA
O DIZER ALÉM DO SONO QUE
JÁ DIZ VÁ PRA CAMA
LEIA MAIS AMANHÃ
NINO DO NINAR DO TEXTO
23:56
ESCOVE OS DENTES
ORE AS SINTÁTICAS
E AS ADVERSATIVAS.
ESCONDERIJO

O dia marcado de feixes nas sombras

do tempo

Linha de atriz

uma forma de atuação das palavras
BLOGUEIRA

bobeira de querer
aparecer
além das linhas

PORTAL

Sugar o sol
Ampliar o som
Amenizar o caminho
Fazer o impossível acontecer
Pegar estrelas cadentes
Implicando ginga e canção
Para fazer uma nova história
Uma prosa que diz Prazeres dos dias
Legitimando um olhar aguçado de imperfeição
Atacada num círculo que jogo no lago.

26 de março de 2009

CAMINHO

A formiguinha viu o caminho à direita.
Comentou com a outra:
_Nossa, é melhor pegar esse caminho .
A outra responde:
_Esse da direita vai dar no pleonasmo amiga,
é melhor pegar à esquerda.
A primeira formiguinha perguntou:
_Uai, agora você é poeta?

ESCRIBA

sujar aliterações certeiras
emborcando matizes de adjetivos
além do papiro

HÉLICE Wether

XXXXXXX

XXXXXXX

XXXXXX

Xis do Semiótico

gangrenado de alma

ORDEM DESUNIDA

esquerda volver
direita a ver
malhação do imprevisto

25 de março de 2009




LINCE

Além da reticência ele fala
o que não se ouve, olha além.
Além do horizonte um camuflar de nuvens.
Um tiro no imprevisto.
Prosa além de um papo de música, teatro ou
o contexto do pop.
Pop? É?
Tá okay, pop...
Peraí baby, pop é popular mesmo?
Não, não sei onde vai dar o popular hoje
já que Japão que traz um domínio da terceira
revolução industrial.
Preciso ler Marcuse.
Ah, Marcuse?
É, Marcuse e todos alguns filósofos que não li.
Peraí, vamos devagar.
Como devagar baby, se o trem anda a dez mil quilometros
por hora.
Tá bom, hoje ainda é quarta e a chuva tá batendo na porta.
Vá lá deixa entrar a calmaria pelo menos.
Já que os inúmeros versos que chegaram foram pingados
na hora que já passou.

24 de março de 2009

MEDITAÇÃO

medito um .
que transcende uma ,
e consegue uma !

JEET KUNE DO

um traps no peito do haicai

23 de março de 2009

PENA


VÊ SÔ!


VER SO

EFEITO BORBOLETA

KÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
BBBBBBBBBBFF
FFFFF
RRRRRRRRRR
UUUUUUU
EEEEEEEEEEWWWWWWW
VVVVV
XXXXXXXXXXXXXX;;;XXPPP
GGGGGGG888
4330000
NNNGG
XXUUU

AÉREO

V
O
A
V O A
V
O
A

BLOCO DE NOTAS

um tiro no papel
acerto no alvo
simplificando vida

22 de março de 2009

MADRUGAIS

I

Risco um phósforo

Para acender luas de Baudelaire

Num poema anômalo.

II

A poesia está morta

O jazigo é o verso que canta
Na melodia do inesperado.


III

Cafungar a madrugada abissal

Entregando estrelas fugitivas

Num som de Alice in Chains.

IV


SUTILEZA

Um brinde da manhã
Onde o silêncio
Se veste de dente de leão.

21 de março de 2009

CONFESSIONÁRIO


Um tiro no sol, um brincar de inesperado

Ar ar ar...

O gás de Torquato Neto.

O judo de Leminski.

A alegria de Waly Salomão.

A solidão de Drummond.

E agora josé que está sem mulher?

Quer fugir para Minas

Mas Minas não há mais.


Minas minha terra, meu pão de queijo,meu café, minha alma.

Minas meu jardim, meu porre, Minas de Murilo Mendes.

Os sutras feitos com Bashô, Kobayashi e Saygio.

O albatroz de Charles Baudelaire que me visita algumas noites quando dá meia noite.

Um assovio de Verlaine.

O tráfico de Rimbaud.


O olhar de Paul Valery.


E a morte de Henriqueta Lisboa.


Sim a vida é demais para os poetas,

sobretudo para os melhores.


Sim é sei que é.


Quem escreverá minha biografia, vão dizer que fui?

Um buscador , um místico, um louco, um zen, um lunático,

um boêmio, um religioso, um puto.

Vão escrever coisas cabulosas como dos poetas acima citados?

Até que me apaixonei por uma puta uma vez, que fui expulso do puteiro porque tive ciúme dela.

Ou que ministrava johrei e caminhava léguas e quadras para

assistir pessoas doentes, para ministrar johrei para elas.

O que escreveram depois... Sim a morte é um respirar

já que a vida também é matar-se a todo segundo.

O que dirão? Que fui a eventos de poesia, que viagem

na VIAGEM? Que me apaixonei anyvezes por mulheres

lindas, inteligentes, umas estúpidas.

Que não tive esposa, que fiquei solteiro e pra titio.

Que algumas mulheres me amaram e amei algumas

Que a distância é o complicado já que complicada é ela

O que dirão depois, nada?

Apenas que morri?

O que falarão?

Que fiz história numa cidade pequena, careta e covarde.

Ou que fiz história na história da sala, os alunos passam

vão embora para as universidades, nós ficamos.

A vida imita a arte ou a arte imita a vida?

A música é a maior arte pra mim,mas não musiquei, não toquei,

escrevi umas quatro ou cinco letras. Minha parceria com

Tarcisio. Meu querer bem às pessoas.

Os abutres que me detonaram quando eu andava na corda

bamba da ignorância humana.

O que dirão, tem alguém habilitado para tal?

O que dirão? Se diz algo de um estuprador de palavras?

O texto tem erro e daí, qual é a sua? Crítico.

Leia o poema de Maiakowski para os Críticos.

Dirão coisas e coisas e coisas.

Mas conhecer e estar além daquilo que se diz.

Minha lenda tem uma trajetória além do que

a sombra pisca.


E sobretudo o que disserem sou um menino

inocente.

Ainda acendo estrelas na alma.



Hélice em movimento
Num corte rasgante
De uma tarde esverdeada.

COMUNHÃO

jjj ZZZZZW

K

ERYJÇWWWWWWWWWW

GCBWWWWWWWWWWWWWW

,,,,,,,,,,,

OPTI-FREE

líquido além das conotações

GULA

SIGNO
ONGIS
SIGNO
ONGIS
SIGNO
ONGIS

MALANDRAGEM

Rir no posto 9 de Ipanema
Ver as bundas mais perfeitas
Evitar um tapa do mar
Tomar uma cerveja no Zigue Zague ou
no Bundinha de fora
Ser alegre como um carioca da gema

VIDA

verso do reverso do universo
assinando improviso do risco
atrevendo-se no abismo

CAMINHO

infinito das estrelas nas palavras

20 de março de 2009

CONVERSA CABEÇA

_Ocê não sabe nada Mané.
_Ainda bem João, porque ninguém sabe tudo.

CONTINUAÇÃO


A madrugada faz charada com lençóis
Brinco de esconderijo na luz da lembrança
Sentencio o que não durmo
Inundo alma numa praia de cogumelos sitiados
O tempo é senhor do amanhã
Brindo estrelas cadentes no sinal de Vênus
A música diz vida
Dave Matthews Band me dança em # 41
Ritmo de uma vida que fotografa a placa de
Contramão
Pulso girassóis inebriados em dente de leão
Alivio o abandono no sorriso do sol nascente
Quando um haicai me diz bom dia
A vida ainda pulsa de melodia e recomeço.


MAL ENTENDIDO

_Bão Compadre Zé ?
_Bão e Ocê compadre Mané ?
_Bão também uai.
_Compadre Zé , a mulher adora quando tem um picasso.
Óia, acho que ocê tá errado sô. A mulher adora é quando tem um ricaço.

ORTOGRAFICA ORFOMOSE FORMA

qUE fEIÚRA
OLHE NO ESPELHO MEU FILHO!
É FeiuRA

PAGAMENTO

venha
senda
sua teia

PEDRA

atire a primeira pedra
o lago tem círculos
desvendando vida

MADRUGAL IN SONAR

  • traz pra frente não frente traz
  • pra traztraz frente zaz
  • modere sua pleonástica pessoa
  • incentive a adversativa
  • alucine a lua insana com o uivo de um cão vira-lata
  • amanhã há um haicai pra mim
  • amanhã eu como as nuvens
  • ela não é ela ou é
  • afaste-se de versos anômalos
  • pare de sonar
  • sonhe além do sono

18 de março de 2009

LANÇAMENTO DO LIVRO SONNEN


Data: 04 de abril de 2009.
Local: Centro de Cultura.
Rua Presidente Olegário Maciel, 143. Centro.
Horário: 18:00 horas.
Araxá-MG.

SINA


A poesia é o grito do inominável
O urro do imprevisto
A poesia é a coisa que se rasga
se come
se cospe
se esporra
A poesia é aquilo que sobretudo é o sentimento humano
Sem poesia o ser humano não pode viver
A poesia não vai morrer nunca
A poesia é tudo aquilo que eu ainda tenho pra dizer
A poesia é a minha cinza que um dia alguém pode jogar
lá do Corcovado
ou de qualquer lugar.
Podem conferir o vídeo no:

17 de março de 2009

AMPLO




OLHOS DE LINCE
GRAFITE NO PAPEL
ADORNOS DE IMPROVISO

Luz Divina. Deus Supremo Criado do Universo.

POEMA DE MEISHU-SAMA


"A hora soou! Doravante vou manifestar toda minha força"
Meishu-Sama.

16 de março de 2009

ARO 700



Palatino nenhum botar
defeito meu linotype teço
deste tear com um dedo
só melhore o seu paladar
coma jiló com arroz
integral as feridas abertas
na página não sangram
imprima dobre em barco
e deixa descer nas águas
de março ou dobra um
aviãozinho pro netinho e
solte do prédio mais alto
da cidade o brevê é
Araújo a rota vento sabe
desloucar erro que acerto
acrescentando urtigão
WWW verá a cidade de outras
alturas se cair no
lago alimento cará pobre
pesca e meus signos
agora em outras tripas
não precisam mais de
tipo nenhum é substância
de outro sangue, Ó?
ROBSON CORRÊA DE ARAÚJO
O blog do Robson tá linkado aí ao lado, ou no:

14 de março de 2009

NOVA ORDEM $ MUNDIAL





Cavalo de Pau

No pau da Guerra Fria

EUA X URSS

Comendo os territórios , matérias primas mundo dividido

VIva VIva os ismos Capitalismo

Socialismo

Pra metáfora não tem sismo ou ciso

Deixa disso

Essa cavalo não brinda a justiça social

Não, não.

PUtz, o que é isso?

Cadê os assentos?

Já que os emergentes estão na garupa dos que dominam

Olha só fica fora disso

Se não o tomate monopoliza

O catchup...

Não transmute a globalização

Não, não tomei nada não

Só vi o mundo na nova ordem mundial

13 de março de 2009

DOSSIÊ FEJONES




Jefferson Fejones. Ou só Fejones.

Amigo que fiz no Rio em 2007.

Na ocasião estávamos eu, Ricardo Wagner,

Rafael Nolli e Kedo fazendo um intercâmbio

poético e cultural. Estada única, mágica e bem

bacana, conhecemos Elaine Lemos, Marla, Leandro

Jardim, Rodrigo de Souza Leão e Tavinho Paes.

Entrevistamos os dois últimos.Pena que não

gravamos em vídeo.

Numa noite de sábado saímos.

Atravessamos os Arcos da Lapa, e como

boêmios errantes tomamos cervejas em alguns

bares, começamos me lembro num chamado

Arco-Íris. Depois mais alguns. Ficamos amigos.

Ano passado em janeiro estive em São Paulo e revi

Fejones e Elaine Lemos, amigos queridos.

Aí embaixo alguns poemas de Fejones.



Fogos de artifício


Não uso meus poemas

como torpedo ou míssil

Não ouso fazer isso

Meus poemas tem sua força

mas não são letais

Meus poemas não são dirigidos

São desnorteados

Sem alvo definido

Ainda assim, são abrangentes

Atingem a tudo que estiver por perto

Meus poemas são pura pirotecnia

Show de fogos de artifício

Daqueles que se soltam

aos montes

nas festas de fim-de ano

Artificío que uso

para mandar

minha mensagem

pelos ares.

----------------------------------------------------------


Ziguezague


Parei de andar em linha reta



Perdi o norte

Não encontro o que procuro


Então ando

zigue

zague

ando


Pra ver se o que eu procuro

esbarra

em

mim


FEJONES.


O blog do Fejones é:




Ou no Blog de Sete Cabeças:



12 de março de 2009

MOLHAÇÃO LÍQUIDA

O haicai me fugiu da cabeça,
sério. Você não acredita?
Não precisa acreditar.
Ela não acredita que a amo.
Não... Não venha com isso.
Pensa que poeta é torpe, é louco e artista.
Poxa, claro que é. Sabemos...
A rapidez do tempo tem me dado uns tapas na cara.
Penso em outros tapas, quem sabe nela na cama.
A saudade é uma velha se olhando no espelho.
Não, não pense nada. Sei o que vai dizer.
Me deixa, me deixa com os hacais aí em baixo pô.
O quê?
Não tenho que lhe dizer o que vou fazer amanhã.
Vou fazer e pronto.
Deixa eu fechar a janela. A chuva começou
e vou pegar um verso líquido emprestado.

Segundo temporal...

1,2,3,4,5,6,31,28,12...
contagem regressiva
tempo esvaindo dias

TRANSLADO

em cena
o papel abre
na pena
HOKKU DETONAÇÃO


Blum bam bang
Bam bang Blum
Bang blum bam....

11 de março de 2009

ESQUERDA NO SINAL

Siga a placa de contramão, pois.
Ops, contra-mão, qual mão?
Não, não seja tolo e romântico.
Siga a mão contra, ou a contra a mão.
_É trem tem o errado aí.
_Não, para com esse papo idiossicriano.
Putz, que coisa é essa...
É esse diálgo é holográfico.
Estou dormindo no ponto.
A conotação é algo inesplicado.(com s).
É o que tá escrito na placa de contramão.
Pata me mova, ou duende me veja.

Inexplicado é o trem o da mão da placa contra.
Aquele perdido nas entrelinhas...

10 de março de 2009

dorme neném

a cuca me dá a mão
o saci o gorro
e eu acendo o fogo da imprecação

SOCIOLOGIA DO POETA

grupo vinculado
no ser & essência
disparando alma

00:13

hora da magia
treze minutos
pra uma percursão no tempo.

DESCANSO

Durmam bem
o sono é rápido
meu sonho imortal

GOL

não me detenha
se derreta
e me tenha

INCONTIDO

fogo eterno
que desfarela madrugada
no êxtase da vida

SEXUAL

PERNA LEVANTADA
MADRUGA QUE UIVA
A SÉTIMA CHAMADA

9 de março de 2009

ESQUINA

virado do avesso
um preço mede
o toque da noite

MIRA VÔO VIAGEM


Esse i de onda fica fazendo y
Nesse vôo sei de qual é
Insisto em um vento além
Pego a corrente acendente
Meu amor morre no Minuano
Há haicais inscritos nas nuvens
Escuto Dave Matthews Band preparo apostilas
de Sociologia
Elaboro provas pensando nas minhas provas
Meu diário é cerne e céu
Fragmento as asas do destino
E meus haicais por aí liberam algo zen
"asas distraídas
sempre sabem das rotas
e saídas"
ou
"asas distraídas
conhecem portas
e saídas"
Pulo da pista de vôo
buscando filosofia no ar
grafitada no espaço do tempo

8 de março de 2009

CAÇAROLA

Os Cássios não
São Cássio
Já que Cássios alhures
São reflexos de
Perdão evangélico
Político
Onde não se caça
Cassão amiúde
Já que Cássio marcado
Nos sóis de Van Gogh
Urra pleonasmos catatônicos
Dispensa apresentação
Na lua insana
Perdida na esquina
Então não confundam
Uva munda
Nem Caçarola
Com panela
Já que Cássios são Cássios
E Cássio não deixa ovos
Grudarem na frigideira.

7 de março de 2009

PANSSEXUAL

Serguei continua emendado
As árvores
E a Janis Joplin


CIRCUM CISÃO

Corte na palavra
Pré fabricada
No pontapé de EROS.

EXTRA

Hipermercado de regras vocálicos.

6 de março de 2009

RE/FORMA ORGOTRÁFICA

F(ei)-u-ra
Perdeu o acento
Essa reforma HORTOGRÁFFICA?
No tuiuiú (sem acento) tem saída
Para e e- ... o ô .... Ó !
Não creio em oxitonas
Que não vêem
Povoo o plural dos olhos
No lince que coa os pelos
Da língua lingua
Há algo normal mínima mingua
Podê pode por a forma do bolo
Minha forma perdeu
O circunflexo na tradução
Viva 1971, a pêra pára
Argui imprecação no trem
Da penúltima sílaba
De ERRADO a CERTO
A Poesia permite
Geleia Real ideia
Nos aneis da maiêutica
Meu histórico são luas doidas
Tiro meu chapéu
Para alguns sem sophismos
Meus anzóis
Fisgam dialetos neossimbolistas
No hífem do tempo
Na minissaia da palavra
Se a vogal é igual
Ta na onda
Aeroespacial
Meu anteprojeto
São sonhos de Pessoa
No ultrassom do signo

5 de março de 2009

DOSSIÊ ELAINE LEMOS


Numa noite no Rio conheci a poeta Elaine Lemos.
Ela de São Paulo eu de Minas.
Saímos com amigos, janeiro de 2007 muitos poetas, muita
gente ligada a arte. Atravessamos os Arcos da Lapa e
em alguns bares tomamos cervejas, rimos e vivemos
uma noite que foi bem legal. Bem astral, onde muitos
se conheceram. Estavamos eu, Kedo, Ricardo Wagner e
Rafael Nolli no Rio. Estada bacana, muita gente boa,
entrevistamos naquela época Rodrigo de Souza Leão e
Tavinho Paes. Pena que não gravamos em Dvd as entrevistas
Enfim, cada um segue seu caminho. E sempre no contato
virtual.
Em janeiro de 2008 eu e Kedo estivemos em São Paulo
e varamos noites, encontramos Elaine e Fejones.
Foi muito bom, saímos, encontramos Maicknuclear e
uma galera bem legal. Vila Madalena na Mercearia São Pedro,
onde rimos muito. Falamos e ficamos bem mais amigos.
Elaine pintou aqui no carnaval. Conheceu Araxá, rimos,
bebemos e ela desestressou de São Paulo. Viu a galera
daqui voando de paraglaider no Horizonte Perdido e
nos deu a honra de sua presença e companhia.
Poemas de Elaine Lemos:


Paraíso encontrado

Levou-me a correnteza e eu conheci!
Ah! tivesse remado
mais cedo teria encontrado...

Quantos bichinhos alados
perdi fazendo flap-flap por aqui?

Mas não faço cerimônia na chegada:
piso o verdinho do gramado
roçam-me os pés, as folhinhas orvalhadas


aquieta-me as idéias, o farfalhar das copas
invadem-me os olhares, todas as tonalidades

respiro tão fundo, tão fundo, que me entram
as almas das flores pelas narinas

se sirvo-me das saborosas pétalas
das metamorfoses fraseadas


?? anos
Quando alguém vai embora

como conta os anos quem fica?

Começa a contagem a partir desta hora

Para ter-se a idade do alguém noutra vida?




Poema do cão

Ao amigo poeta Cássio Amaral

Noites cheias, algo chupa
a lua e cospe
a espada santa

Uiva! Uiva! Uiva,
cão danado!, cãoirado!, cão azul!


Blue, deep blue, deep blue inside
Like all the dogs are

Aplica um blues na veia d’alma
em estado de espírito
empírico, elíptico, etílico

uivando letras
enfáticas
gritando pedras
fáticas
jorrando pérolas
– “asas distraídas” –
pelos ares
seculares


virando estrelas
virando estrelas
virando estrelas


Elaine Lemos

O blog da Elaine tá linkado aí ao lado,

ou no:

http://duaspartes.blogspot.com/



4 de março de 2009

ROSANA PÊGAS

A amiga Rosana Pêgas tem uma pegada para as artes plásticas.
A conheci ano passado rápido numa tarde de música, cerveja e de
amizade. De pessoas de energia boa, de muita luz rolando.
Assim ficamos amigos. Vi nela uma luz, uma pessoa forte,
uma artista que tem uma faísca elevada.
Divido com vocês as telas aí de Rosana Pêgas que saiu no Anuário
Art'Club 2009.
Brasília tem muita gente boa fazendo arte.

3 de março de 2009

AMIZADE

Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.Sem isso,
A vida se tornará violenta e Tudo se perderá.

Charles Chaplin

Perguntaram ao Dalai Lama:
- O que mais te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:- Os homens...
Porque perdem a saúde para juntar dinheiro,
depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro,
esquecem do presente de tal forma que
acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer...
e morrem como se nunca tivessem vivido.
Dalai Lama


"A amizade sincera é um santo remédio"

RENATO TEIXEIRA


Um milagre todo dia
Uma oportunidade
Um encontro
Um retorno
Um momento de estrela
Um átimo de luz
A grama que acolhe
O riso que diz sol
A amizade mais que sincera
Momento de comunhão
Vida vida nossa passagem rápida
Fagulha cósmica
Música, arrepio, presença, saudade
O dinheiro não compra o inesquecível
O dinheiro não compra o que se tem de melhor:
A AMIZADE.
Sentimento de saudade que nos bate às 00:42
Quando tento palavras pra um domingo de sol
de samba e de redenção
Numa faísca que me deixa com saudade de alguns
amigos.

Para todos meus amigos, para os que não vejo a muito tempo.

Para todos que entram aqui no Enten Katsudatsu.

RÉ MAIOR PRA QUEM TEM


um acorde para a vida
uma corda para a chance
uma melodia para a chegada
uma letra pra partida
uma vida para a vida
uma vida para a alegria
o tom no som do som
eu me re-
componho
na loucura
da passagem
dessa atmosfera
no acorde que traduz
vida.