24 de setembro de 2007

THE DOORS


Tela de Basquiat
Escuto Morrison in Light my fire
As hienas conseguem rir dos homens gigantes
Alimento cogumelos azuis na alma que brinca de Jazz & Blues
Corro além do sol que suicida imprecações famintas
Morrison cura a tarde obscura
Morrison xamã das estrelas cortantes de estilhaços anarquistas
Morrison no som que me benze e protege
A vida pulsa além dos Prazeres e dos dias de Proust
A vida expulsa canivetes de signos além de Roadhouse blues
Um doce te leva além do céu
Bala abalando combalidos
Abalados defloram as indefinições
Como Maiakovski atira no peito a bala certeira
Sua vida é um fuzil
A revolução nossa única saída
Os traidores querem comer sua mulher
A traição é uma felicidade estúpida
Os vermes nos comerão daqui alguns anos
Morrison grita na tarde obscura
Morrison me benze no calor que me faz pingar
Abram as portas da percepção
Para Morrison entrar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cão danado de bão!!!
Me desculpe o sumiço, minha vida anda muito louca...
Quero antes de tudo desejar muuuuitas felicidades pelo seu niver amanhã. Que Deus ilumine cada vez mais seu caminho e o faça mais e mais especial.
Amei tudo por aqui, como sempre.
Beijos beijos beijos e muuuuuuuita paz, saúde, alegria, realização, tudo tudo tudo tudo tudoooooooo mais que vc merece!
Cris

Fabrício Brandão disse...

Meu querido amigo e parceiro da palavra,

Também viajo pelos signos dessa atmosfera de Morrisom. São sentimentos que nos pertencem mesmo, inalienáveis até. Bacana ficou o texto conjugado com a tela de Andy, trabalho que mostra toda a mescla de incômodos nossos.

Minha vinda aqui hoje é também proposital por causa das comemorações de seu aniversário. Desejo toda a Luz e Paz para você!! Continue sempre trilhando o caminho do bem.

Grande abraço e Feliz Idade!!!