3 de junho de 2008

ACAMPAR


No conto canta conto canto
No canto canta conto canta
No canto tanto canta conto
No conto canta tanto
O imprevisível está no infalível
Mas a rima não é só rima registro do invisível
Discurso de um louco vira a cabeça pra baixo
Pinel cruza eu mato no peito e chuto no ângulo
Pessoa ri na madrugada de todos heterônimos
Despencados de seu ópio do ofício.


Cássio Amaral.
01/02/2008

2 comentários:

Anônimo disse...

Loucura meu amigo, poesia com uma metralhadora numa mão e uma mulher nua na outra!!! PAZ.

Nanda Assis disse...

NOSSA!! realmente artista isto é fato! simples coisas grandes palavras... é como se meu sentimento estivesse inteiro naquele canto, enquanto lia ia despencando...