2 de dezembro de 2008

ÍNDIO

passo pelo umbral
luz que capto além de tudo
faço sorriso de um sol
que amplio no som que toca nuvens embevecidas
de correntes enigmáticas para alguns
passo pela velocidade do som
rever-vers
o
atuando no amplexo
rimo amplidão
com alguma coisa que é chavão
mais alí imagino olhar de perceber
zen zerando os zebrados dias
que aniquilam tudo que ainda não é
perceptí
vel
gol sempre chuto no ângulo
medito e me consagro em orações
sobretudo em pleonasmos
minha tribo é guarani
minha alma é atlantes
meu coração é menino
meu destino é japão
meu fogo fátuo é resenha do
inesperado
sem "ó" ou "ô" aniquilar as palavras de forma
sem a ABNT
inserir um rife de disco voador
num texto fulminante
quando piso em nuvens rindo
dos feixes solares que canto no meu mantra
lendo revelações inéditas
da história do brasil.

2 comentários:

PreDatado disse...

oi
vim aqui por sugestão da Nanda Assis do blog Luz do Sol. Vou ficar atento ao teu blog. Acabei de ler esta prosa ao ritmo do Rap e soou-me bem. Vou espiar mais posts. E voltarei, tenho quase a certeza. Um abraço.

J.F. de Souza disse...

Cara... Nem li ainda...

Ainda venho com mais calma e leio o bendito!

Por agora, véi, queria te dar um toque:

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