6 de novembro de 2009

DIGÃO CADÊ VOCÊ MEU IRMÃO? SAUDADE SUA MANO VÉIO!


Rodrigo de Souza Leão faria 44 anos ante ontem dia 04 de novembro,
mesmo dia que minha mãe faz aniversário.
Digão era e é um amigo muito querido meu. Irmão mesmo.
Sua passagem foi dia 1º de julho deste ano para o mundo espiritual.
Nós o entrevistamos (eu, Ricardo Wagner e Rafael Nolli) em 2007 no
Rio. Eu tinha planos de voltar ao Rio para revê-lo e falar com ele.
Velho, que saudade que sinto sua meu brother.
Alguns poemas do Digão aí embaixo:
O mendigo.
As nuvens flutuam nos olhos do anjo
Alguém sabe que ela esbanja crepúsculos
Também o antipoder de conter a si em asas
E mascar as auréolas da realidade nua
.
Às vezes ela freia a bondade que esbanja
Para tocar a sua flauta divina em âmago
Ela só pode ser o que ele foi e é
E foi bom, pois naturalmente era assim:
.
Nem todos os anjos são bondosos
E a bondade pode ser uma praia nua
Ou uma mulher tão vazia quanto eu
Eu apenas fui bom como eu sou
.
Mas a bondade não é genética
Saber que meu filho pode cuspir na cruz
É o que me apavora muito mais
Do que a falta do dólar para o lanche
VIDA.
A mim foi negado tudo.
Até o absurdo.
RODRIGO DE SOUZA LEÃO

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