31 de maio de 2010

DIVÃ A MODA CANINA

O emprego me despediu a dois meses
Atingi o nada vendo tudo
Não sou poeta, apenas unto palavras
Não sou escritor, apenas deixo a corrupção
do signo me envenenar
A Academia de Letras é o cu penetrado pela caretice
Vou abrir a porta da Loucura
E chamar Dali para dançar com Gala
Um dia serei o garçom dos acadêmicos
E servirei o chá de cogumelos
Quem sabe assim eles enxergam alguma
arte na vida.

2 comentários:

nydia bonetti disse...

quando o nada nos atinge
a poesia floresce - ou agoniza.
temo fazer parte do grupo
que o nada emudece. evidentemente você faz parte do outro grupo - vejo flores poéticas por aqui. abraços, cassio.

Isaias de Faria disse...

massa demais deixar a corrupção dos signos nos envenenar.

e quero ser um dos garços tbm.