2 de julho de 2010

Digão olha do invisível quando pinta

Se Baudelaire encontrasse Rimbaud
A máquina diria o inverso
Um dia faríamos contato
A mesmice se tornaria arte
E marte seria nosso regresso

Se Rimbaud atirasse com canhões
Baudelaire veria com mais nitidez a noite de Paris
Vampiro máximo de nossa herança

É quando os pelos se fundem em pele
"Todos os cachorros são azuis"
O Rock ainda ferve em nossa verve

A ida é cedo
O fardo é grande
A vida um leão preso no absurdo

Todos os cachorros são azuis

O crime é um verso explosivo
Cheio de potência
Quando o mistério seduz a vida

Do Catete o prenúncio é outro:

Me roubaram uns dias contatos.

Foto do Digão de Cristina Carriconde

Site do Digão:

Silvana Guimarães, Ana Peluso, Ramon Mello,
José Aloise Bahia meus mais profundo muito obrigado.

DIGÃO LHE AGRADEÇO MANO VÉIO.






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