Se Baudelaire encontrasse Rimbaud
A máquina diria o inverso
Um dia faríamos contato
A mesmice se tornaria arte
E marte seria nosso regresso
Se Rimbaud atirasse com canhões
Baudelaire veria com mais nitidez a noite de Paris
Vampiro máximo de nossa herança
É quando os pelos se fundem em pele
"Todos os cachorros são azuis"
O Rock ainda ferve em nossa verve
A ida é cedo
O fardo é grande
A vida um leão preso no absurdo
Todos os cachorros são azuis
O crime é um verso explosivo
Cheio de potência
Quando o mistério seduz a vida
Do Catete o prenúncio é outro:
Me roubaram uns dias contatos.
Foto do Digão de Cristina Carriconde
Site do Digão:
Silvana Guimarães, Ana Peluso, Ramon Mello,
José Aloise Bahia meus mais profundo muito obrigado.
DIGÃO LHE AGRADEÇO MANO VÉIO.
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