Foto: Maeles Geisler
136-Quem sabe a fala não fala nada.
137-Poetas não ganham dinheiro com poesia, poesia é éter...
138-Vivemos um retrocesso grande devido a indústria, somos rôbos.
139-Desfragmento o inominável quando o haikai chega silencioso.
140-Como a bunda da poesia confessional.
141-Cortei a fala da Caretice.
142-Fabrico uma fuligem no discurso do contexto.
143-Dou nó no texto amiúde.
144-A janela diz o absurdo burocrático.
145-Barra Velha, Araxá, as cidades pequenas são um cu dentro do outro cu.
146-A poeira faz versos aleatórias no pântano.
147-Piva chega chapado no céu, Leminski grita:
-A raiz salva o céu tranquilo.
Piva responde: -Como?
-A raiz da poesia mano, fulmina Leminski.
148-140 caracteres são fuzilados no átimo da verve.
149-Poeta camuflado de professor mostra a verve quando a cerveja é aberta.
150- A Geografia do homem é pura erosão?
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