10 de novembro de 2011

PUERIL PARA O VENTO PASSO

Escuto o silêncio me
bater mais uma vez
bate
bate
A chuva é amizade
sem cobranças
Que exige apenas
um olhar que entra
na lágrima de tudo
que é sagrado
no frescor que a noite traz
para morrermos
no dia da vida do infinito

3 comentários:

jorge vicente disse...

para morrermos
e vivermos
no dia da vida

do eterno poema.

jorge vicente

BAR DO BARDO disse...

criança
& eternidade

boa dobradinha

Isaias de Faria disse...

"um olhar que entra
na lágrima de tudo
que é sagrado"


lindo meu velho!
passando p te ver e ler seus escritos, sempre.
abços