10 de julho de 2012

Nosso Índio


Foto Robson Corrêa de Araújo

Frio fio fita 
fagulha essa faísca
cá um quê
pedal amanhado de pegada
fatal Alemanha de Brasília 
bate palavras filam filosofia
F de Foda
faca amolada fresta
festa fantasia
papel de escritor rolar 
no chiado duas rodas
apontam hipertexto
Azul no Branco
ser sentir pulsar
grita esse papel A4
Br Infinita de um índio Pajé da
nossa tribo
a hélice rasga Y Semiótico
rasgando também texto
explodindo palavras além de palavras 
desafio:

Caixa Preta 

2 comentários:

jorge vicente disse...

Fantástico texto, meu irmão!

Saudades suas!!!

Abraços aos milhares, com águas atlênticas e o Cruzeiro do Sul misturado com a Estrela polar, num poeta luso-brasileiro!

Jorge

Robson disse...

quinta-feira, 12 de julho de 2012
Como coloco fogo neste cavalo?
MM, Rolling Stones!
Um olhar da banda me diz!
Ela disse que primeiro casou com um filósofo que não podia lhe comer. Preconceito Jornalístico?
Depois, que o outro come sem análise. Ainda em 60?
Três pingos da para molhar?
Aqui nós temos uma seca que trabalha pra caramba mas quando fica doida leva pro ap come depois bota para fora.
É.
Ontem um filme, hoje um livro de bolso.
Nós já sabemos todas as possibilidades do sexo, querida!
Não precisa contar sua falsa intimidade.
O preço da entrevista sempre pode ser o prato.
Vai querer comer, ou hoje você só serve?
Depois de ver o dia&noite da imprensa por mais de 30, nada me é estranho no seu meio, do comitê de imprensa à tv desfilei com todas as fantasias, do pau de fogo ao editor, uma intimidade só, me convidam ainda para circular...
Da crônica financeira do banco safra ao magú carta branca da unbtv...
Nada me é indiferente: aqui&aí!
Já coloquei 21janelas no dado da fotografia!
Quer escrever luz com luz?

Mas, ainda vou ler seu livro direito, em voz alta na cozinha, e quem sabe ainda nos falamos mais, principalmente depois que você disse que pode pesquisar no google, é, pode pesquisar no google, enquanto coloco mais noite no seu claro.