14 de julho de 2012

Presente Efeito

O sangue do céu era um dragão nas nuvens

Noite grita veloz
óleo fuligem frio
perdição no desencontro do tempo
personagens variados sobrevivem
o nada é bicho de rua
num sistema já falido.

Egoísmo concentrado no luxo
medieval de nossas imperfeições.

A realidade é um caos
na propaganda de um progresso inexistente
falta de essência
de nós mesmos.

12/07/2012.


2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Boa!

Robson disse...

domingo, 15 de julho de 2012
Minha máquina está buscando através das janelas
Ferro velho.
Peça de uma máquina qualquer.
Quadro-bandeira-de-país.
Carta-do-doido-para-o-presidente.
Este signo só vai significar alguma coisa depois que a cadeira sentar nele.
Tanto faz em forma de pedido ou de doação quem pede está doando o seu vazio aquele que doa apenas mostra o caminho.
O caminho também é vazio.
Você préféré o escritor que brinca de não errar, ou aquele que só aceita correção sublinhada de sangue?
A mesma convicção que faz o cachorro não morder, espanta ladrão...
Ele é torto, ou está armado?
Um entendimento de boca da noite deixa lusco-fusco a reflexão.
Já fui na casa das figuras de linguagens.
Com um livro de 1500 páginas, capa dura, na mão, estou armado?
_Vão pensar que é bíblia!
Se a literatura for à julgamento & o editor sentar no banco dos réus, o AAA vai quebrar o seu sigilo.
Brinquei de casal tomando banho na mesma bacia com Rogério & Eliana.
Quando três cabia na mesma bacia, ou a bacia dos três poderes.
Um poder de infância vale por quantos poderes governamentais?
Estamos identificados!
É nós que distribuímos as identificações!
Quer desatar?
Sou de capotar & dar capote.

Por favor, Presidenta: mete um pacote de literatura!