9 de junho de 2008

FAGULHA


Olho Jimi Hendrix e vislumbro Jim Morrison
Quadrantes arfam um solo que sorvo com o pensamento
Livros não dizem sabedoria além da possibilidade de prática
Ação feita William James na pegada de Henri Bergson
Meu eu, fala e grita. Meu eu o momento é agora
Todas as coisas se movem e teoria da intuição

O canto é urro, explosão , leve e furacão
Uivo além do que Marte me mata além dos vermelhos anos
Acena um solo que mergulho em estrelas desconhecidas
Meu pé enche de luz e olho de soslaio

Onde está a doxa?

Rifes me hipnotizam .... Estrelas que caem milhares de um momento

Só e contemplativo

Fagulha o momento do êxtase num verso inconcluído


06/06/2008

3 comentários:

Fabrício Brandão disse...

FAGULHA: átimo onde se comprimem instantes fugidios de nossos delírios cultivados.

Abração, meu caro poeta!

layla lauar disse...

Lindo texto..mas não tenho competência para comentá-lo. Você é muito intelectualizado...então saio de mansinho, caladinha..para não falar asneiras..rss

Obrigada pelo belo poema que deixou lá no meu halos.

beijos procê.

Nanda Assis disse...

complicado hein?!! li reli e me confundi... bjosss