6 de março de 2009

RE/FORMA ORGOTRÁFICA

F(ei)-u-ra
Perdeu o acento
Essa reforma HORTOGRÁFFICA?
No tuiuiú (sem acento) tem saída
Para e e- ... o ô .... Ó !
Não creio em oxitonas
Que não vêem
Povoo o plural dos olhos
No lince que coa os pelos
Da língua lingua
Há algo normal mínima mingua
Podê pode por a forma do bolo
Minha forma perdeu
O circunflexo na tradução
Viva 1971, a pêra pára
Argui imprecação no trem
Da penúltima sílaba
De ERRADO a CERTO
A Poesia permite
Geleia Real ideia
Nos aneis da maiêutica
Meu histórico são luas doidas
Tiro meu chapéu
Para alguns sem sophismos
Meus anzóis
Fisgam dialetos neossimbolistas
No hífem do tempo
Na minissaia da palavra
Se a vogal é igual
Ta na onda
Aeroespacial
Meu anteprojeto
São sonhos de Pessoa
No ultrassom do signo

2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Ainda dará panos para manga... Não tem mais jeito, entanto.

Isaias de Faria disse...

cássio, massa o poema. o tema, realmente ainda vai dar o q falar. as diferenças são tão interessantes, tão bonitas,e ter cada qual sua singularidade, acho bem melhor. um abraço, do amigo, isaias