16 de agosto de 2010

Palavras no palavroiro parlam


(Desenho da minha amiga e vizinha Pepê que tem dois anos)


Em todo o pântano há soluços psicodélicos
Sacis que dizem metafísica em poeira cósmica
Um surto de duendes que explodem na noite &
Brindam Dionísio que faz firula com Cucas,
Dixins, Elementais que descem do balanço com
Trem da vida. A História nos seus revivais

Em todo córrego nasce o lodo do poema
Impregnado de Filosofia & Sangue
Ardência pronta pra alucinar a viagem
Talvez Michel Onfray lecione uma aula de
natureza social aos sapinhos de plantão

Talvez a Universidade Popular crie sapatos
que calcem os meninos descalços da Escola
Gasino de Santa Catarina.

A viagem é corte mais profundo, grito desesperado
Sartre dando Palavras nas nossas palavras
A viagem é boca engolindo alma
Quando salta dos nossos olhos o paradoxo
Desmistificando o paradigma

A palavra é  sutil na música que bate
No enlevo do frio
Que o existencialismo nos cava.

4 comentários:

ítalo puccini disse...

hoje eu tava ouvindo aquele disco em que o zeca baleiro musicou poemas da hilda hilst, cantado por diferentes cantoras.

teus versos me levaram a isto.

aquele abraço, meu caro!

Isaias de Faria disse...

o bashô podia lecionar uma aulinha p os sapinhos de plantão. já imaginou ? abraço querido.

myra disse...

olha meu querido e agora amigo tambem, eu sou aquela que te agradeço mais uma vez por tuas palavras ao meu querido irmao e agora pela tua visita ao meu blog com tuas palavras! nao tem coisa mais linda no mundo que a Amizade!
um gde abraço

Robson disse...

A visão do sapo deita um olhar de sargeta, batendo o ponto...