12 de janeiro de 2011

NAVE MÃE

FAISCANTES

I
Brinco com palavras
Sentidos dão refrão
No tempo do mistério.

II

Xamã rima rosa
Com pântano
No sol de maçã

III

Lapido alma
Na fogueira da vida
Incendiando casa do imprevisto

IV

Frio que chega
Abraça carinho
Na noite que te esquento

V

Mago da luz
Diz amor
No escuro do ser.


XXI

Osso chamou tutano para
dar uma volta no pântano
O cerne ficou olhando de
soslaio o ventre do dia
Raios & Sombras traziam
um suspiro que
alongava as nuvens num
verso de Quintana
Depois do Vaticínio
uma frase sorrateira
impregnava seus passos:

Determinar o previsível é não
desfazer do comum.

Cássio Amaral.
10/08/2010.










2 comentários:

Isaias de Faria disse...

palavras e imagens que me fazem um bem danado!

Robson disse...

Acho que quem morre pela boca é o cão, domesticado até o pescoço.