Pálio da Pizza na Fiat.
Opala da pala na estrada.
A caravana é caravam no tempo do veículo.
A Rural ruralizou o automóvel na esquina da vida.
Ayrton Senna já pilotou uma brasília amarela.
Se a Pegeot é pierrô a rodagem é carnaval
na estrada.
A Renault conhece a infinita Rightway de Renoir.
Veloster é arigatô que a Hyundai rasga os olhos do novo.
Eco Esport é aventura da Ford na China.
O Fusca 66 do Ivan é azul no tempo porque o carro
é do povo.
Garrincha dá olé nosso futebol pede Gol.
Um comentário:
Legal esta poesia que brinca com o fascínio brasileiro por automóvel.
Tempos atrás me enveredei por este tipo de poema temático. Escrevi um sobre bebidas.
Ficou assim:
Ressaca
Absinto-me sozinho
Campari é cia.
Pinga em gotas
a solidão
amarga & adstringente.
Afogo-me no fog dos cigarros
neon fere a escuridão.
Esta escuridão
que me habita
interna & externa
mente.
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