7 de fevereiro de 2014

O BRANCO MOLDA O IKEBANA


O meu reflexo no girassol e na rosa
É explosão de signo
Coagulando o silêncio
Espelho de Dante refletindo Bashô
Haikai  sentindo um movimento de Samurai
Corte afiado da linguagem incorporada a fuga do centro
O ininterrupto fabrica faísca photo que diz passagem
Luas e luas roupas vestidas de semântica para dar ao sonho
Proteção de sentido
Rabiscar no átimo uma parte de nós
Para que arte seja o impacto na boca
Do assombro como um arranjo japonês.




Um comentário:

jorge vicente disse...

Ah, já tinha saudades da sua poesia, amigão!!!!

Saudades!

Abraços
Jorge