31 de julho de 2008

U TILIDADE PHILOS SHOPHICA


Desenho Mandala de Quedo


Amplidão além da utopia
Respiro novas além do depoimento de Aristóteles:
Arístocles(Platão) conheceu Crátilo
E aceitou que todas as coisa mudam segundo Heráclito
Meu pé no ar absorve versatilidade ninja
Minha mente ejacula Episteme:
"Só sei que nada sei"
Morro ignorante
Deixando o sonho como minha herança
E a esperança de mudança
Na mandala faiscada de uma a-létheia
Que desnudo absoluta
Detonar as formas estagnadas do poder
que tentam manter o status quo
Como Sócrates ir para praça pública
Enfrentando o destino da morte
Com a coragem de desmascarAR-se

30 de julho de 2008


Canto o caminho que vai dar no sol
desbravo o inócuo fragmento da esfinge da noite
meia volta volver Voltaire me empreste o panfleto político
e seus versos
me empreste um pouco a Bastilha de 1717
Voltaire!
Me mande as cartas filosóficas agora!
Me mande! Já não é mais 1734
Não me importo com escândalos, ainda sou o mesmo
subversivo que toma cicuta pra pagar com a vida
se for o caso
Voltaire! Volte agora!
Não quero morrer com honras e nem com terras
Só quero o espanto, o dedo na ferida
A admiração da filosofia e tirar a roupa da alma
numa transcedência na consciência humana
Tirar minha máscara
Para ver um país com outra cara

29 de julho de 2008



a mulher adora
quando tem
um Picasso


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Concluído

powered by Álbuns da web do Picasa
NADA SE CONCLUI
TENTO POSTAR UMA IMAGEM
ELA É MIRAGEM
É POEIRA CÓSMICA
OU AREIA MOVEDIÇA
NADA SE CONCLUI
TENTO POSTAR UM IDEOGRAMA
UM POEMA
QUE É PÓ TENTA EMA E NÃO POSTA
URL TRASLATE O QUE É
OU O QUE NÃO É
PROCURO PROCURO
ALGUÉM PODE ME DIZER
O QUE FAÇO SE NÃO TEM O CONCLUÍDO
CONTROL C COM TARTARUGA QUE GUARDA
VELOCIDADE DE ANDY MCKEE NO VIOLÃO
QUE SOBE NA DESOBRIGAÇÃO DE EDITAR
POSTS POSTAGENS
NÃO MODERO NENHUM COMENTÁRIO
URREM O IMPREVISTO NAS LÁGRIMAS DAS ESTRELAS
LÍNGUA META A LÍNGUA
EM BAIXO EM CIMA
NO MEIO NO CANTO
NO CANTO E NO MEIO
LAVRE LAVA LATA PALAVRAS
ABRO A PÁGINA DO CATATAU AO LÉU
A FRASE DE LEMINSKI É:
"NÃO VÁ POR UM ERRO, TIRAR-SE O JUÍZO É O CAMINHO
MAIS BREVE: PALAVRAS DE SÚBITO CENSURADAS COMO SE
POR VIOLANDO LEIS INESQUECÍVEIS"
NÃO CONSIGO COLOCAR IMAGENS
QUEBRAR A CAROCHINHA DAS VEDETES
ALGUÉM SABE COMO COLOCO UM IDEOGRAMA
AQUI?

27 de julho de 2008

CANTOS DE UM CÃO NOTÍVAGO

I
Canto

Can to

The Smiths I know It’s over


II

meu canto
é prato de espanto
fagulha de manto pra admiração




III
meu canto

melodia que canta

num verso inacabado

IV

meu canto é encanto
caverna de Zaratustra
melodia solar


V

meu canto
é caverna destruída
Platão quebrando correntes

VI

Meu canto
É blues do canto
Esquerdo do Mississipi

VII

Meu canto fagulhas estilhaços de Hendrix
Batuca B. B. King
E sola rifes de Celso Blues Boys.




24/07/2008

25 de julho de 2008

Doxa na garupa da Episteme
As letras silenciam estrelas sitiadas
no panóptico de Foucault
Metam-se com seus botões
Aqui há philos Sophia que diz razão Cartesius
Prato cheio de iguarias do espanto
Admiração pelas coisas e por nós mesmos
A praça está no olhar da ironia
Matem suas idéias
Tudo muda, muda, muda...
Heráclito pisca olhos nas nuvens
A maiêutica, vamos parir estilhaços
Além de Nietzsche na lua que morre agora
explodindo a bomba da alma:
"É por suas virtudes que alguém é punido melhor"
Me deixem então na solitária
A solidão fareja busca, elevação e descoberta
metam-se com seus botões
Eu meto no cu do verbo
Já que Sartre me traz compromisso
Meu castelo tem moinhos de vento
Sancho Pança me dá um verso metafísico
Metam-se com suas vidas
A lua mira o rombo Além do Bem e do Mal
Zaratustra me convida pra entrar na caverna
As luzes acendem no instante
Que Tomás de Aquino, Dante, Duns Scot e Ockham
caem da estante
Durmo roncando o paradoxo da existência
Na prosa subsidiada de mudanças
24/07/2008.

23 de julho de 2008

Tela de Luis Royo
PUZZLE

quando te repartes;
recolho teus pedaços,
te monto, te remonto,
não desisto,
não te solto, não te deixo,
até que encaixo
todas as tuas partes,
dentro dos meus espaços
___________________________________________________
Só o meu sopro é pouco

para que se apague

este fogo que me queima

este fogo que me arde!
Layla Lauar
O blog da Layla está linkado aí ao lado, ou no:

21 de julho de 2008

Tela Céu de Kamikase de Sandra Camurça


cerimônia do chá


você me beija

eu te dou meu calor

e olhos de gueixa


meu artífice

em sua boca meus seios foram moldados
por sua língua meu sexo foi esculpido
minha carne foi tingida da cor do seu amor
minha epiderme assumiu a textura da sua dor
sou obra sua
você me recriou


da umidade necessária

minha buceta tem o orvalho da flor

meu cu reclama: um pouco mais de saliva...
Sandra Camurça
O blog da Sandra está linkado aí ao lado, ou no:


19 de julho de 2008

Tela de Modigliani
POEMA PARA
tua boca, quente e aveludada,
acaricia o meu sexo.
língua-prazer
língua-paixão
língua pásargada
gesto que me doidice
enquanto, lusco e fusco,
navego em teus horizontes mais íntimos
para te lamber
todatodinha
até que sejamos
(sonhos e crepúsculos)
uma só pele
um só tato
um só gemido
na noite espanto de novembro.
Moacy Cirne
[in Cinema Pax, 1983]
O blog do Moacyr (Balaio Porreta) está linkado aí ao lado, ou no:




18 de julho de 2008

beat on the road
escuto Blues Etílicos
e pedalo nuvens

17 de julho de 2008

Ideograma do zen que quer dizer:
altruísmo, compaixão, benevolência, paz, fraternidade e amor

noite gelada
a madrugada pede

que o cobertor levante a orelha





UNI - VERSUS

I
cabeça de Andrômeda
corte de estrelas cadentes
banho na via láctea do inominável

II

olho de Galileu
tatuando a pele do universo
pirâmide da alma dos tempos
III

enrolo tons na escada
que sobe além da vã filosofia
explorando o inexplicável na descida

IV

enrolado com meus diários
corrijo provas subindo a escada
tateando tons de aprendizado
V

flores azuis cogumelos
vomitadas de deuses satíricos
hoje há festa no céu.

VI

violetas desaguadas na calçada
pálpebras da cinza do dia
reflexo do choro na aurora de Maiakowski


15 de julho de 2008



gatos fazem amor no telhado
gatos transam ferozmente na madrugada
gatos espertos dizem boemia e gingam
gatos felinos apreciando comungam o êxtase
na estrela de Saturno


Do meu livro Estrelas Cadentes - Versão Pdf 2008

14 de julho de 2008

NU VENS

NU
VEM
NUVEM
NU
VENS
NUVENS
VENS
NU
VENHO




Rimbaud no estilhaço das nuvens
Frank Zappa profetizando
o teatro mágico de rifes psicodélicos


*ENTEN KATSUDATSU

cortar o molde das nuvens Rimbaudianas
cheirar os sóis de Van Gogh
queimados de poemas despojados
______________________________________________________
*Enten Katsudatsu quer dizer versátil, livre e desimpedido em japonês.

11 de julho de 2008




PEDAL POETIS


pedalar Blake

uivando Hendrix

desmistificar mito

granizo de Sun Tzu

afagando metáforas derrapantes

fazendo a pajelança da tribo



pedalar blake

branindo estradas do infinito

curando a ignorância do silêncio

mostrando a face da corda

puxando o canto a imagem

que diz

iconoclastia



pedalar Blake

nos versos cafeínicos

além de tudo

nos sonhos oníricos



do canto do ser.







TUDO DO NADA


AMA ÇÃO
AMA SÃO
AMA SÓ
AMA OCO
AMA INCONDICIONALMENTE
I
N
C
O
N
D
I
C
I
O
N
A
L
M
E
N
T
E
TUDO
NADA
ADANODUT
_____________________________________________
__________________________



tudo tem nada

nada tem tudo

navego cataclismas

nado em nuvens

como estrelas virgens

aliso aliterações

flores que a madrugada fornece

nado no tudo

além da infinitude

balanço oceano

mar

que amarra

fagulha fraturada

na fotografia solar

de um solo novo

comungado noutro lugar

na safra do momento stellar
















9 de julho de 2008

Conselho de Classe - Diários em anexo


Gatilho puxado do cão
Nietzsche Além do Bem e do Mal
Diários trilhas históricas do saber
A taioba pode ser abduzida
Chame a nave mãe
Xícara de café no canto
Fechamento do semestre
Correria e noites comendo dias
Dias matando vidas
Verso no amplexo
O reverso brinca de Dali ou Basquiat
Onde o surreal me pega
Mergulhado na madruga PinkFloydiana do meu ser
Recuperação...
Aprovado ou reprovado?

6 de julho de 2008

MaicknucleaR & Bebeto Cicas

Bebeto e MaicknucleaR
TACADA 5: MORDENDO A LÍNGUA
Desrespeito seria olhar-te sem malícia. Sem me
imaginar flanando em seu ventre de algodão.
Agasalhando em tua lã de cor não lembrável. Ou
punhetando o dedo em tua boca mística enquanto
enrrabo tua consciência de literata.
Don't let me fucking dow, bitch. Há cinco gramas de
enfermidade entre meu espírito (de lhe querer) e tua
carne (esquentando a minha) que corresponde toda a
explosão do atrito. E sem atrito, sem fogo. Só o frio
das quatro me meia, teus cigarros cansativos e
minhas velhas veleidades nada sóbrias
MaicknucleaR
Do livro Meu Doce Valium Starlight
Blog do Maick linkado aí ao lado, ou no:
Amanhã dia 07 sai a Revista Lasanha editada por MaicknucleaR,
podem conferir aí ao lado ou no endereço:
Verbos Curtos:
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O RIO QUE DESCE
Na madruga...
A mente dança valsa,
A caneta acompanha os passos.
O sono não me acompanha,
Nas teclas agora vou dando espaço...
Para por em ordem... a minha...
Insistente busca de verbos,
Neste português que tanto erro...
E ouso falar...
Como se soubesse de tudo,
Por querer coisas novas,
Por querer ser um movimento simples...
Um passo seu para mim ser feliz.
Acompanhada de suas indiscutíveis risadas,
Parece um rio que uni os tementes...
Com medo de se molhar...
Nas corredeiras que sem perceber o leva...
Vai, continua descendo...
Cuidado!
Pule do barril antes cachoeira,
Irás cair e com muita água na cabeça...
_Tudo bem... Estou lavando a alma...
Você pode atrofiar a sua vida?
_Quem disse?
O rio que desce.
Humberto Fonseca
( Bebeto Cicas)
Os blogs do Bebeto estão linkados aí ao lado, ou nos endereços :

3 de julho de 2008

BÁRBARA LIA




O rasurado azul de Paris - poemas para Arthur Rimbaud


Flor escandalosa

Meu pai sonhava o deserto
E viveu ao lado do amor
Rimbaud sonhava as areias
Também reinventar o amor
Rimbaud viveu no deserto
Meu pai morreu de amor

Meu pai surfava o mar de estrelas
Com um teodolito da cor da destemperança
- verde oliva que tende ao amarelo –
Quando eu dormia ele soprava
Sementes de poesia
Por cima das minhas cobertas

Rimbaud passava noites inteiras
Regando com um regador de nuvens
Minha alma de fogo e a semente

Nasceu esta flor escandalosa
Misto de estrela e rosa
Da cor dos olhos do amor
E do deserto sonhado
Por meu pai e Rimbaud

Meu pai viveu em poesia
Nunca escreveu um verso
Rimbaud desistiu bem cedo
Meu pai sabia; sabia Rimbaud
O vento que atravessa a cortina
Traz a voz de ambos, mixada:
Ilumine o verbo!
Incendeie a alma!
Faça de corações desertos
Cactos em flor
Sangue em ebulição


*

quando ele corria
pelos telhados de ardósia
as pombas arrulhavam
em ventania
seu casaco - vela sacudida
estremecia
a maré da monotonia


Dans l’air

Tínhamos a mesma idade
Quando vimos o mar
Este mistério de impaciência
Tínhamos a mesma impaciência
– Rimbaud e eu –

Por isto
Pisamos telhados
Ao invés do chão

Por isto
Machucamos nossos amores
Com nossas próprias mãos

Por isto
As velas acabam na madrugada
Antes que o poema acabe

- Por isto, tão pouca a vida para tanta voracidade.


Mar/absinto


Nossos olhos de dezoito anos
acomodaram o mar
Sobrou a maré em torno
um sussurro de conchas
a nos acordar nas noites brancas

Nossos olhos de dezoito anos
beberem do mar/absinto
como ao vinho santo.

Nossos olhos embriagados.
Nossos olhos negros e azulados.
Uma sereia recolhendo a rede
os corações de dois poetas ali
enredados

Nossos olhos de dezoito anos.
Nossas almas milenares.
Nossos amores fracos à soleira da incerteza.
Tanta beleza em ti, Rimbaud!
Tanta ausência em mim!

E nas marquises
bêbados ainda caminham
buscando o sol
que você guardou prá mim



Bárbara Lia
O blog da Bárbara está linkado aí ao lado ou no:

http://chaparaasborboletas.blogspot.com/

Keb'Mo'

Gosto de blues. Sempre gostei.
Um ano atrás ou dois não me lembro,
estava na casa de Carlinhos Carvalho meu amigo do Rio
que é músico. Ele olhou pra mim e disse que ia me
aplicar um blues. Que eu ia pirar.
Dito e feito. Colocou Imagine numa releitura para o blues.
Aí vieram One Friend, Victms of the Comfort, Every Morning e outras músicas.
Começamos a dar risadas.
Vocês podem curti-lo nesse vídeo aí:

http://br.youtube.com/watch?v=dLiMXitJzvw



O site dele:

rola um blues

que deus nos preteja

a alma reluz azul

(Cássio Amaral)


2 de julho de 2008

Gosto de Jimi Hendrix, Frank Zappa, dos psicodélicos e de blues.
Tempos atrás o amigo Welisson Reis me apresentou Captain Beefheart
que é um som muito bom, mistura de psicodelismo, blues, experimental,
letras surreais, com um vocal louco e desfacelante. O líder Don Van Vliet também
tocava harmônica e saxofone de forma free jazz.
Don Van Vliet é artista plástico reconhecido.
Foi amigo de infância de Frank Zappa que produziu o disco Trout Mast Replica em 1969, considerado uma obra –prima.
Você podem curtir Captain Beefheart & Magic Band aí:

http://br.youtube.com/watch?v=-TBMTui7qg8

O site da banda está linkado aí ao lado, ou no:

http://www.beefheart.com/

Algumas telas de Don Van Vliet aí nos posts abaixo:


Tela de Don Van Vliet


Tela de Don Van Vliet