(Desenho da minha amiga e vizinha Pepê que tem dois anos)
Em todo o pântano há soluços psicodélicos
Sacis que dizem metafísica em poeira cósmica
Um surto de duendes que explodem na noite &
Brindam Dionísio que faz firula com Cucas,
Dixins, Elementais que descem do balanço com
Trem da vida. A História nos seus revivais
Em todo córrego nasce o lodo do poema
Impregnado de Filosofia & Sangue
Ardência pronta pra alucinar a viagem
Talvez Michel Onfray lecione uma aula de
natureza social aos sapinhos de plantão
Talvez a Universidade Popular crie sapatos
que calcem os meninos descalços da Escola
Gasino de Santa Catarina.
A viagem é corte mais profundo, grito desesperado
Sartre dando Palavras nas nossas palavras
A viagem é boca engolindo alma
Quando salta dos nossos olhos o paradoxo
Desmistificando o paradigma
A palavra é sutil na música que bate
No enlevo do frio
Que o existencialismo nos cava.