O emprego me despediu a dois meses
Atingi o nada vendo tudo
Não sou poeta, apenas unto palavras
Não sou escritor, apenas deixo a corrupção
do signo me envenenar
A Academia de Letras é o cu penetrado pela caretice
Vou abrir a porta da Loucura
E chamar Dali para dançar com Gala
Um dia serei o garçom dos acadêmicos
E servirei o chá de cogumelos
Quem sabe assim eles enxergam alguma
arte na vida.
31 de maio de 2010
BODHIDHARMA
Sol nascente
Buda
Ilumina meu peito
Buda
Ilumina meu peito
MANYOSHU
Árvore que floresce
Tenra Poesia
Folhas que amanhecem
Tenra Poesia
Folhas que amanhecem
THÉATRON
políticos fazem
leis
a seu favor
HERÓDOTO ALICARNASSO
O futuro
Passa
Ontem
Passa
Ontem
KTEMA EIS AEI (TUCÍDIDES)
quem sabe
não diz que sabe
faz
faz
USA NO PODER DOS ROMANOS?
Tio Sam
Semeia o fim
*Solitudinem faciunt pacem apellant
Semeia o fim
*Solitudinem faciunt pacem apellant
ERUDIÇÃO CRÍTICA?
Lourenço Vala
Vale a Igreja?
Na constância: Constantino
_________________________________________________________
* O domínio romano leva a paz dos cemitérios aos povos
Vale a Igreja?
Na constância: Constantino
_________________________________________________________
* O domínio romano leva a paz dos cemitérios aos povos
29 de maio de 2010
28 de maio de 2010
O título testa o texto?
21 de maio de 2010
Não se importe Hilda, que dessas palavras mortas venham cortejos
de açucenas no quintal. De mim livrasses a treva e de metáfase
criou-se o girassol. Foi com pregos em grades de azul. O susto já se
refez.
"Um susto que adquiriu compreensão". Clara em peles, o rubi
de seus olhos me encantou. Ontem devassa, hoje alem sua.
************************************
Aquarela
Branca é a cortina da sala e grades separam dentro e fora de seus
olhos. As cores acalmam o desajuste, a antena e as telhas
embriagam a hemorragia. O silêncio despido de qualquer emoção
permanece intacto. As Pedras encaixadas na areia dançam sua
passarela matinal. Losangos e laços dependurados sobre a mesa.
Mônica senta e veste-se do sol. As unhas sujas enfeitam seus dedos.
Todos aguardam o funeral. Há aromas de dores e de festivais.
****************
Prece
Nesse cerrado de memórias
o dedo muda a direção das estrelas.
fino afeto.
mastigo o esboço rompendo a carne
agora viva e crua refaço a estrada.
a areia do corpo é o colorir da água - minha sede.
dos cacos às peças
o círculo é fechado.
o círculo é fechado.
Maeles Geisler
O blog da Maeles está linkado aí ao lado,
ou no:
18 de maio de 2010
Metalinguagem
O hipertexto queria comer a mulher do texto.
Na festa conversaram. Ele a seduziu e foram para o motel.
Passaram a noite lá.
O poema ficou com ciúmes e contou ao texto.
Este foi brigar com o hipertexto:
-Você comeu minha mulher, seu safado, vou te matar!
-Que é isso! Você está enganado. Fomos ao motel só
para verificarmos a Reforma Ortográfica. Mas sua mulher
me mostrou as reticências...
O texto virou as costas e foi procurar o poema.
-Poema, você não conhece as reticências. Minha mulher
e o Hipertexto só estavam no motel para discutirem
a Reforma Ortográfica. E acabaram esquecendo da hora
falando das reticências.
O poema disse:
-Tudo bem! Vamos esquecer disso tudo.
Enquanto isso o Romance transava com a prosa numa
Metalinguagem.
Cássio Amaral
17/05/2010.
O hipertexto queria comer a mulher do texto.
Na festa conversaram. Ele a seduziu e foram para o motel.
Passaram a noite lá.
O poema ficou com ciúmes e contou ao texto.
Este foi brigar com o hipertexto:
-Você comeu minha mulher, seu safado, vou te matar!
-Que é isso! Você está enganado. Fomos ao motel só
para verificarmos a Reforma Ortográfica. Mas sua mulher
me mostrou as reticências...
O texto virou as costas e foi procurar o poema.
-Poema, você não conhece as reticências. Minha mulher
e o Hipertexto só estavam no motel para discutirem
a Reforma Ortográfica. E acabaram esquecendo da hora
falando das reticências.
O poema disse:
-Tudo bem! Vamos esquecer disso tudo.
Enquanto isso o Romance transava com a prosa numa
Metalinguagem.
Cássio Amaral
17/05/2010.
17 de maio de 2010
Candidatos???
A dilma é candidata?
O Serra serra o Brasil?
Nós somos todos palhaços?
Brasília é uma ilha de roubalheira?
A Câmara é úmida e escura?
Existe uma esfinge no Poder?
Quem come quem nos bastidores do Senado?
Um dia seremos um país?
Ou ficaremos só vendo o coro dos Contentes passando?
A língua é solta?
Será que existimos?
O alemão gosta de pão?
Itamar Assumpção diz:
"Digo no pé, os cascos digo nos planos
na avenida Tiradentes o enredo é assim que eu canto
Vai ver já foi"
Cássio.
6:08 PM
15 de maio de 2010
ABRAM AS PORTAS DA PERCEPÇÃO
12 de maio de 2010
11 de maio de 2010
LUALMA
NITOLINO NO REINO ENCANTADO DE TODAS AS COISAS – A Cooperativa da Música de Alagoas – Comusa anuncia a estréia no próximo dia 06 de maio, no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, bairro do Farol, Maceió –AL, com sessões às 10 e às 16hs, do espetáculo infantil “Nitolino no Reino Encantado de Todas as Coisas”, de Luiz Alberto Machado.O espetáculo é fruto de uma recreação infantil realizada pelo autor em várias escolas e instituições alagoanas e de outros estados, trabalhando a promoção do hábito da leitura, por meio de uma história contada pelo personagem Nitolino recheada de frevos e vários ritmos de canções infantis, adotando a transversalidade nos temas cidadania, meio ambiente, multiculturalidade, saúde e ética. A temporada do espetáculo acontecerá todas as quintas do mês de maio, dias 06, 13, 20 e 27 de maio, com sessão às 10 e 16hs.Luiz Alberto Machado possui formação em Letras e Direito, tendo já publicado 6 livros de poesias, 7 infanto-juvenis, 2 de crônicas e 1 folheto de cordel, além de ter suas músicas gravadas por diversos nomes da música nordestina. Ele é editor do Guia de Poesia do Projeto SobreSites – RJ, é membro da Cooperativa dos Músicos de Alagoas e atua como radialista apresentando o seu programa Tataritaritatá. Ele também tem realizado palestras e cantaraus para os alunos do segundo ciclo do Ensino Fundamental, Médio, EJA, Profissional e Superior.SERVIÇO: NITOLINO NO REINO ENCANTADO DE TODAS AS COISASQuando: Estréia dia 06 de maio. Temporada: 06, 13, 20 e 27 de maio, com sessões às 10 e 16hs. Onde: No Espaço Cultural Linda Mascarenhas – Avenida Fernandes Lima, ao lado do CEPA – Farol – Maceió – AL.Quanto: Gratis.Informações/reservas/convites: 82.8845.4611.Apoio Cultural: IZP/Espaço Cultural Linda Mascarenhas.
Mais informações no blog do Luiz Alberto Machado:
SINESTESIA CULTURAL
Alguns versos meus e muita coisa legal
no blog Sinestesia Cultural:
http://sinestesiacult.blogspot.com/
no blog Sinestesia Cultural:
http://sinestesiacult.blogspot.com/
10 de maio de 2010
LUA NA PARABÓLICA I
Sensei* traz Haibun**
No meio do nada
Viro o sol Okuno Hoso - Michi ***
****
FRANK ZAPPA
Estilhaço metal
Metafísica aérea
Guitarra Fatal
_________________________________________
* Sensei = Bashô.
** Haibun = Texto em prosa que rodeia, como se fosse pequenas ilhas os haikais.
*** Okuno Hoso - Michi = Pequeno caderno de Bashô feito de velozes desenhos verbais e súbitas alusões.
LUA NA PARABÓLICA II
Além mar
um pão de queijo
com café para rimar
*****
INVERNO
o frio já vem
na noite
que me tem
******
CINEMA
sétima arte
vida e sonho
tela de imagens
******
SOL
vida que clareia
o tempo que passa
nossa centelha
LUA NA PARABÓLICA III
8 de maio de 2010
ROBSON NO LE FRESNOY
UMA FOTO PARA ISAIAS
7 de maio de 2010
ULTRAMARINO
1
A beira mar
Yemanjá
Mostra um olhar
2
As bolhas do oceano
Me aguçam
Novo plano
3
Da areia
Espero sair do mar
Minha sereia
4
O mar tece
O dia
Que amanhece
5
Gaivotas dizem signos
No vão do céu:
Arrepios.
6
Poeta desempregado
Ganha tempo na praia
Sem horário
7
Pedalo ondas
No surfe do hipertexto
Linkando o contexto
8
Navio Negreiro
No mar salgado
É meu recreio.
9
O tesão passa na praia
Quando olhos
Comem o destino
10
Biquine pequenino
Arranca um chavão
Do calção.
A beira mar
Yemanjá
Mostra um olhar
2
As bolhas do oceano
Me aguçam
Novo plano
3
Da areia
Espero sair do mar
Minha sereia
4
O mar tece
O dia
Que amanhece
5
Gaivotas dizem signos
No vão do céu:
Arrepios.
6
Poeta desempregado
Ganha tempo na praia
Sem horário
7
Pedalo ondas
No surfe do hipertexto
Linkando o contexto
8
Navio Negreiro
No mar salgado
É meu recreio.
9
O tesão passa na praia
Quando olhos
Comem o destino
10
Biquine pequenino
Arranca um chavão
Do calção.
6 de maio de 2010
Jabá do Jabuti
A moda de um cão raivoso
É de Inglês engolir
Há nele jabá
E um certo cheiro de gambá
.
Ganham os amiguinhos
Que se chupam direitinhos
É o chamado Q. I.
Para terem seus brasões e polir
.
É a mesma coisa da Política
A velha e boa confraria
Da literatura para a pornografia
.
Só tem pistolão. O eu, eu, eu...
Tanto Deus que é rei de nada
Que a putaria da palavra é esCUlhambada
.
Para os meus comparsas: Robson Corrêa de Araújo, MaicknucleaR, Kedo,
Ricardo Wagner, L. Rafael Nolli, Flávio Otávio Ferreira, Akira, Isaias Faria, Israel Faria, Ricardo Lima, Wellington Ferreira e Henrique Pimenta.
5 de maio de 2010
4 de maio de 2010
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