1- William James ofereceu o pragmatismo ontem na lua.
2-Ela estava Insana para o uivo preciso.
3- Cachorros azuis uivam para lua sua licença poética.
4- Vira-latas sobrevivem na arte lunática dessa vida.
5- 5x5 loas para filosofar lunático.
6- Lunáticos são poetas achando que a lua é queijo.
7- Dar sete voltas na lua é acertar o verso em cheio.
8- Na lua a caçapa do céu aceita poema de improviso.
9- O eremita tem nove luas além do improviso.
26 de dezembro de 2012
25 de dezembro de 2012
BRINCO NO CLICAR
clique além do risco voar é preciso
a arte é marte nas fotografias alinhadas
no topo reflexo conecto verve
a corda bamba balança dedos polvos no preto branco
do momento há um horizonte canino no escrever com luz
o mistério é com um neném chorando noite toda
para permanecer no tempo
a arte é marte nas fotografias alinhadas
no topo reflexo conecto verve
a corda bamba balança dedos polvos no preto branco
do momento há um horizonte canino no escrever com luz
o mistério é com um neném chorando noite toda
para permanecer no tempo
22 de dezembro de 2012
FIO A FIO
Fio a fio pia palavra gritando céu criando voo.
É nessa hora que a liberdade é verdade.
Um zoom no além faz parte do signo.
Há sempre um dizer nas asas.
É necessário bater as asas mesmo
na contramão
É nessa hora que a liberdade é verdade.
Um zoom no além faz parte do signo.
Há sempre um dizer nas asas.
É necessário bater as asas mesmo
na contramão
20 de dezembro de 2012
18 de dezembro de 2012
A NOSSA ÍNDIA
Correios trazem cartas.
O pensamento manda também mensagens,
telepatias e notícias.
A cítara alimenta a noite para Malu dormir
mais tranquila.
A ÍNDIA povoa GAIATRI MANTRA dessa casa
por algum tempo.
Guru e mestre Ravy Shankar ainda
nos toca.
O pensamento manda também mensagens,
telepatias e notícias.
A cítara alimenta a noite para Malu dormir
mais tranquila.
A ÍNDIA povoa GAIATRI MANTRA dessa casa
por algum tempo.
Guru e mestre Ravy Shankar ainda
nos toca.
13 de dezembro de 2012
VIVENDO NO BRASIL
Não adianta morder as paredes.
A dívida já vem muito antes
de nascermos nesse país que começou
no vermelho.
Os empréstimos são labirintos que
percorremos buscando o novelo
para não encontrarmos Minotauro.
É, Zé Carioca sabe dançar. É preciso
o rítmo certo.
O povo é o Holocausto armando-se
como pode.
Não há Philos Sophia para a falta
de dinheiro.
Somos todos vencedores porque ainda
persistimos nessa vida
A sorte está lançada.
DATA BASE
O súdito pediu aumento de salário para o rei.
O rei respondeu:
_Como pode o povo viver? Ou paga o aluguel, ou paga
o carro, ou come?
"Que rei sou eu se tenho tanta educação"
Maeles Geisler e Cássio Amaral.
12 de dezembro de 2012
NUVENS DIZEM O QUE PENSAM
Clarão dançando escarlates
Nuvens guiam o fim de tarde
Há uma profecia no céu
As nuvens se movem anunciação
Feixes concordam em admiração
dar um toque de onírico
desfazendo o calor que dominou o dia
Nuvens dominam a charada
Há uma resposta
dessa charada
Nas imagens que explodem dessas nuvens
11 de dezembro de 2012
OS GREGOS DEVEM ESTAR LOUCOS
Picasa tirou nossas imagens. O trem esgotou. Trilhos deslizam no anti-texto. Imagens são letras fósphoro reflexo clarão faiscando signos. Dão um feixe alinhado na trajetória da amplitude. Claream o infitino que amanhece aqui.
DISPLICENTES E PUERIS
1
Escrita
Eu que fala
grita
2
calor
bate tambor
na praia
3
natal é todo dia
tendo paz
e harmonia
4
grilar
é dar ao grilo
mais grilo
5
o que vem
depois da charada
deve ser a risada
6
Malu anda
pequena andorinha
brinca de ser criança
7
ventilador
bate no silêncio
do calor
8
IKEBANA
luz ofuscada na mesa
flor cintila beleza
natureza reverencia dia
9
dar ao suspiro
tom de infinito
sem esquecer amanhã
10 de dezembro de 2012
HAIKAIS
1
BLUES
cinza rasgando
céu crispado
gaita poema
2
BLUES II
no cinza do céu
faísca gaita
amansando verso
3
MALU NO CAMINHAR
pequena andorinha
alemã índia
engatinha vida
4
vento do mar
cinza chuva
água pinga do olhar do céu
5
LABIRINTO
rever o avesso
conexão do caminho
arremesso
6
TRIO VIRA-LATAS
chorinho aguçado
deixa o domingo
aplumado
7
movimento do vento
alinhando manhã
a chuva vem misteriosa
BLUES
cinza rasgando
céu crispado
gaita poema
2
BLUES II
no cinza do céu
faísca gaita
amansando verso
3
MALU NO CAMINHAR
pequena andorinha
alemã índia
engatinha vida
4
vento do mar
cinza chuva
água pinga do olhar do céu
5
LABIRINTO
rever o avesso
conexão do caminho
arremesso
6
TRIO VIRA-LATAS
chorinho aguçado
deixa o domingo
aplumado
7
movimento do vento
alinhando manhã
a chuva vem misteriosa
8 de dezembro de 2012
7 de dezembro de 2012
6 de dezembro de 2012
OBRIGADO OSCAR NIEMEYER
Foto: Robson Corrêa de Araújo
Traço indelével
O fácil difícil
Asa Norte
Asa sul
O olho na mão sutil
Com o comum comunista
A arte limando o infinito
Homem estilhaçando o novo, o moderno
Bem a frente
de seu tempo
5 de dezembro de 2012
3 de dezembro de 2012
NUVENS SÃO NUVENS
Nuvens desfazem tarde mítica
Cravados ossos no surrealismo
da cova que refez a figura enigmática
há sempre uma que bate
chuta
força
Nuvens aconchegando essa lágrima
Nuvens desfazem tarde mítica
Cravados ossos no surrealismo
da cova que refez a figura enigmática
há sempre uma que bate
chuta
força
Nuvens aconchegando essa lágrima
que não desce
Há sempre uma lágrima
que não desce a tempos
Há ainda fome, dor e horror
É esse horror que a arte tem que amplificar
Tem que peneirar
Tem que desfazer
Para que a vida seja apenas vida
E, nesse horror o dom da reconquista
num súbito milagre
(vida) diante da (vida)
Há sempre uma lágrima
que não desce a tempos
Há ainda fome, dor e horror
É esse horror que a arte tem que amplificar
Tem que peneirar
Tem que desfazer
Para que a vida seja apenas vida
E, nesse horror o dom da reconquista
num súbito milagre
(vida) diante da (vida)
HOKUS RANGENDO DOMINGO DE ONTEM
poeira racha dia
vida brinda alegria
verso contradição erguida
****
medula osso verso
cerne planfeto contramão
construção língua explosão
***
malabaris Y destroçando
semiótico rítmo
do flanar do texto
****
jogo atroz
avestruz cabeça buraco
verso arrocha veloz.
****
morcego sangue
cinza chuva
reflexo koan mangue
****
uma cerveja
degustando música
alemã antes do almoço
***
ossos figos
fixos teia
Bashô aranha amido
***
domingo fresco
o almoço
regado de músicas alemãs
****
perto do teatro
máscaras viventes
transitam pela vida
****
matizes de alegria
sorri o dia
pedal sorridente ALLES BLAU
*****
HEGUAN - HE
pedal abissal
ALLES BLAU
suave a manhã saúda o dia
vida brinda alegria
verso contradição erguida
****
medula osso verso
cerne planfeto contramão
construção língua explosão
***
malabaris Y destroçando
semiótico rítmo
do flanar do texto
****
jogo atroz
avestruz cabeça buraco
verso arrocha veloz.
****
morcego sangue
cinza chuva
reflexo koan mangue
****
uma cerveja
degustando música
alemã antes do almoço
***
ossos figos
fixos teia
Bashô aranha amido
***
domingo fresco
o almoço
regado de músicas alemãs
****
perto do teatro
máscaras viventes
transitam pela vida
****
matizes de alegria
sorri o dia
pedal sorridente ALLES BLAU
*****
HEGUAN - HE
pedal abissal
ALLES BLAU
suave a manhã saúda o dia
1 de dezembro de 2012
PREVISÃO TEMPO MUDA
Os textos calor amplificam contexto
As ondas batem no mar pensamento
A brisa leve dá frescor alívio
As árvores cintilam sombra
no poema oxigênio que
alivia o quente da tarde
O frio pode chegar amanhã
poesia de edredom, casaco ou cobertor
Calor ou frio
A onda bate verso
Sigo.
As ondas batem no mar pensamento
A brisa leve dá frescor alívio
As árvores cintilam sombra
no poema oxigênio que
alivia o quente da tarde
O frio pode chegar amanhã
poesia de edredom, casaco ou cobertor
Calor ou frio
A onda bate verso
Sigo.
QUESTÃO
1
O por que é porquê
Por quê que é
assombro: resposta.
2
Há um por quê
Além do assombro
das respostas.
3
O Por quê
é dictimo
no rítmo de respostas.
4
A filosofia do Sol
É o calor da tarde
Por quê do suor.
5
Cinco porquês
não desmistificam
respostas do cerne
6
Tarde absolvida
No vento
Que chega amiúde.
7
Verde árvores
vida oxigênio
Chega frescor alívio.
8
O vento
Alivia a tarde
O calor se esvai na sombra
9
Na sombra o calor
Pede mudança
Chuva vem amanhã
O por que é porquê
Por quê que é
assombro: resposta.
2
Há um por quê
Além do assombro
das respostas.
3
O Por quê
é dictimo
no rítmo de respostas.
4
A filosofia do Sol
É o calor da tarde
Por quê do suor.
5
Cinco porquês
não desmistificam
respostas do cerne
6
Tarde absolvida
No vento
Que chega amiúde.
7
Verde árvores
vida oxigênio
Chega frescor alívio.
8
O vento
Alivia a tarde
O calor se esvai na sombra
9
Na sombra o calor
Pede mudança
Chuva vem amanhã
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