É madrugada estou aqui ouvindo Gonzaguinha. Ele fez uma música para Gentileza,
o profeta Gentileza que me desculpe a Marisa Monte mas a versão do Gonzaguinha
tem um punch melhor, uma amplidão do Gentileza. No Youtube não tem vídeo do
Gonzaguinha tocando essa música mas a letra vai aí:
Gentileza
Gonzaguinha
Feito louco
Pelas ruas
Com sua fé
Gentileza
O profeta
E as palavras
Calmamente
Semeando
O amor
À vida
Aos humanos
Bichos
Plantas
Terra
Terra nossa mãe.
Nem tudo acontecendo
De modo que se possa dizer
Nada presta
Nem todos derrotados
De modo que não de prá se fazer
Uma festa
Uma festa.
Encontrar
Perceber
Se olhar
Se entender
Se chegar
Se abraçar
E beijar
E amar
Sem medo
Insegurança
Medo do futuro
Sem medo
Solidão
Medo de mudança
Sem medo da vida
Sem medo medo
Da gentileza
Do coração.
Feito louco...
Uma amiga minha comentando comigo no msn sobre Gentileza disse que ele tinha
esquizofrenia. Hoje muita gente acha isso bobeira.
Mas pergunto é esquizofrenia tratar todos com gentileza?
Além da sombra Sol na alma No país dos pássaros telepatia praticada constante assumo o olho do universo Gentileza na minha alma por causa daGentileza do coração traduzindo minha verve de iniciado Fagulho noite acendo luas Madrugando mistérios dos antigos Rápido e com um conto fabuloso Alma que abre universo sutil arremato o sol num leilão entre mentes elevadas
Pegar a bosta Jogar na Br-Infinita Um trago em nuvens enquanto pelado ouço Andy Mckee Art of Motion Num grogotó saci brinca de erefuê Sapiência de sábado só uma cerva no seu Alípio Brindemos pois a língua mãe distraio o universo paralelo sim sintante síla bas signos nu como vim barba branca já cresce hippie total finco um mijo de arte sufragando meu arsenal de câmeras fotografo o infinito com minhas retinas o violão toca e toca ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; dizer o que não se diz eis o milagre falar "o" a língua dos deuses finjo chamem Pessoa luto com vã palavras Gritem Drummond Minha porta helênica Socrática Alexandrina que chama asas mais leves toc toc toc toquem além mar viver não é necessário sentir é obrigatório tua régua chuva chafariz brim brim passo aqui e digo que a contra mão é minha praia quando a madrugada incendeia todos rifes que simbilam no pleonasmo que chuta poesia.
Jorge Vicente, José Félix e José Gil estão incendiando Portual com Poesia. Está rolando por lá o Ciclo da Cidade, que aborda temas com Escrita Criativa e Poesia Urbana. Vocês podem conferir com mais detalhes no blog dele:
Em comemoração aos cincoanos de lançamento de seuprimeirolivro “A Vida Sente a SiMesma” (Ed. Gráfica Ibiapina, Teresina, 2003) e ao ingresso do autor na AssociaçãoNacional de Escritores – ANE, esteano, o poetaMarcos Freitas e a Editora CBJE têm o prazer de convidar-lhe para o lançamento de seuoitavolivro de literatura “Staub und Schotter: Der Wind des Frühlings & die Brise des Herbstes”, uma coletânea de poemasescritosem diversas línguas, durante a estadia de seuautor no exterior (1991 a 1996), na LivrariaCafécomLetras, em Brasília – DF, no dia 18 de novembro (terça-feira).
Programação:
19h30 às 20h: Inquietudes de Horas e Flores – Declamação e leitura de poemas dos trêsmaisrecenteslivros “quaseumdia” (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2006; ilustrações de Manoela Afonso), “na curva de umrio, mungubas” (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2006; prefácio de Fred Maia e ilustrações de Manoela Afonso) e “raia-me fundo o sonho tua fala” (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2007; ilustrações de Manoela Afonso), peloautor e pelapoeta Cristina Bastos.
20h às 20h30: Apresentação da BandANA – Grupo musical dos servidores da AgênciaNacional de Águas - ANA, com os músicos: Márcio Bomfim (voz e violão), Paulo Breno Silveira (violão), Paulo Spolidório (violino), Herbert Cardoso (cavaquinho), Maurrem (percussão) e Marcos Freitas (percussão).
20h30 às 21h: Grupo de Choro – Herbert Cardoso, Dionísio Mizziara e Eurico.
21h às 21:15h: Apresentação do livro Staub und Schotter peloengenheiro, contista e tradutor Antonio Cardoso Neto, autor do prefácio.
21h15 às 21h40: Leitura dos poemas do novolivro, emalemão, inglês, espanhol, italiano, francês, tcheco e português, peloautor e revisorespresentes: Antonio Cardoso Neto, Paulo Breno Silveira, Laura Tillmann, Sigga Glitz, Ariel Mera, Patrícia Rizzotto e Carlos Saiz.
21h40 às 23h: Roda de Poesiacom o Coletivo de Poetas (Menezes y Morais, José Edson, Jorge Amâncio, Ivan Monteiro, Teodoro Gontijo, Marco Polo, Cristina Bastos, dentreoutros), com Márcio Bomfim (voz e violão). Sessão de Autógrafos.
Distribuição do libreto “Micro-Antologia - Marcos Freitas”, SérieEscritoresBrasileirosContemporâneos, nº 44, O Livro na Rua, Editora Thesaurus, Brasília – DF, 2008.
pROSA Prosa PRoSa PrOSa PRosA uM giro no alvo certo termino sem ponto na tacada só tocaia exclamação sem vírgula acentuo o belo Enlaço Platão pra isso COMUNGO paraíso no teu olhar além do estritamente o extra que me toca acena a cena na atuação que me pega termino prova de História Revolução Francesa e Independência da América Hispânica Pink Floyd num domingo The must show go on Lembrei de Roger Keith Barret"Wish you were here" Syd Barret Dentro de mim mora um anjo Querubim ou Serafim? Seus três rios se confundem com meus três corações alados o encontro é algo único vislumbro de milagre possibilidade de conhecimento O sol ilumina o dia lindo Fecho os olhos pra lembras que há céu em vc mesmo que esse céu seja distante quando cuido do meu jardim
De soslaio olhou. Um verso tolo brindava a madrugada. Um som o atraia The Band II (1969). Abriu As Flores do Mal no poema LXII Sisina: "Podes pensar em Diana em galopante roupagem" olhou o céu gozado de estrelas distraídas e viu a lua que dominava a noite como se o tempo e o amor fossem irmãos num exílio interminável distraiu-se com os sinos do infinito lendo o término dos três versos seguintes de Baudelaire: ... " Percorrendo florestas e varando o sarçal, Toda ébria do alarido , o colo e a fronte à aragem, Lançando em desafio o seu olhar fatal..." Lembrou-se de uma amante recente. Dormiu tendo pesadelos com um divórcio que nunca teve.
11 de novembro de 2008
o preço do homem é vender o que não tem preço
9 de novembro de 2008
Desenho da minha sobrinha Ana Carolina Amaral Carvalho
crônica cronatizo acordo dez pras seis da manhã quatro aulas no colégio particular e 19 no supletivo a loucura é minha mãe primeira arremesso nuvens sistematizo profecias além algo me espera minha surpresa espanto o lixo é lugar de poesia, é pra lá que olho não me diga abobrinhas que prefiro abóboras selvagens (smashing pumpkins) meu berço é arte e cultura meu signo é libra historisoziso sozinho minha praia de cachimbos aromáticos cheios de duendes, dijins, salamandras, sou um bruxo e isso vocês não me tiram o meu gato preto chama Sócrates bebo onde quero e devo beber minha alma é chuva de estrelas que além muito além é perceptível para aqueles que olham além(olho de lince) massacro páginas reviro estandes não durmo como o cu do verbo sempre porque lá o sexo é palpitar de prazer eterno falência fali firma e jornal em Valparaíso de Goiás minha história é salto de saci que o diário local surpreende viva minha província e suas idiossincrasias há um naco de frango nos meus dentes e meu anjo toca uma gaita cercado por um cisne enquanto meu saldo no banco é 0,50 reflexo me deparo com um haicai pulsando no cérebro: