27 de março de 2013
CAIXA PRETA NOS SIGNOS
A palavra está distraída.
Há um verso sublinhal.
O poema não quer se mostrar.
O trem está no domínio do signo.
Há um caso entre a prosa e a poesia?
Nuvens despacham a imaginação.
A verve continua no assalto
do dia que já vai terminando.
O silêncio explode
canção.
Há um verso sublinhal.
O poema não quer se mostrar.
O trem está no domínio do signo.
Há um caso entre a prosa e a poesia?
Nuvens despacham a imaginação.
A verve continua no assalto
do dia que já vai terminando.
O silêncio explode
canção.
24 de março de 2013
SEM NHENHENHÉM E SEM ACADEMIAS LITERÁRIAS POR FAVOR
A poesia está careca
Não quer beletrismos
Apenas deseja um alter ego simples
Fauja Sigh correndo atrás de
um texto distante
Que faça a cabeça das pessoas
Um poema que em silêncio
Exploda no mundo com forma apolínea
E conteúdo dionisíaco.
Não quer beletrismos
Apenas deseja um alter ego simples
Fauja Sigh correndo atrás de
um texto distante
Que faça a cabeça das pessoas
Um poema que em silêncio
Exploda no mundo com forma apolínea
E conteúdo dionisíaco.
23 de março de 2013
20 de março de 2013
CATACLISMOS DA QUINTESSÊNCIA
O culto ao ridículo às vezes é status social
O devaneio está nesses pingos de chuva
Sobreviver no Brasil é pura onomatopeia
O deslize no caminho são poemas distraídos ao acaso
O povo brasileiro não é classe C é classe A + porque ainda sorri como disse Criolo
Colagem é ironia que brinco com Nietzsche, Sartre e Foucault
A rima desistiu no sono
A arte dos cachorros loucos ainda morde meus sonhos.
18 de março de 2013
PHILOS SOPHIA ... ALÉM DOS BENS DE CONSUMO.
É que palavras tentam convencer,mas não convencem.
O exemplo é o tiro certeiro na boca do texto.
O hiato criativo diz que poesia é molhada no outono
que já faz frio.
O praieiro é filosofia que dá tom displicência.
Prosa está grávida de Romance.
Haikai é o sol que nasce na minha testa.
Lero lero com Brasil é lutar lutar e lutar.
Lutei lutei e não consegui nada como o Sr. Nezinho
disse.
A corda bamba é ironia que espirra na crise
que esculhamba a situação daqueles que ainda
não são vistos.
Já que a rima da evolução ainda é um mero chavão.
14 de março de 2013
ALÉM DA PREMISSA
O lábaro que ostentas estrelado
É saber que não sabemos
É dizer na ironia
a real da maiêutica.
Talvez a Filosofia
seja um asfalto quente
procurando um conceito.
Contramão faz o poeta
pular verso em expansão
É saber que não sabemos
É dizer na ironia
a real da maiêutica.
Talvez a Filosofia
seja um asfalto quente
procurando um conceito.
Contramão faz o poeta
pular verso em expansão
5 de março de 2013
Um haikai meu na camiseta que presenteei ao amigo Isaias de Faria
todo dia me suicido
lembrando que nunca envelheço
meu preço é ser inocente.
Cássio Amaral.
Do livro Sonnen-2008.
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