Quando a desimportância da árvore traz folhas distraídas
há uma desimportância no âmago das coisas
a desimportância comeu seu almoço mais cedo
o risco é por a cara a tapa para destrambelhar
o mundo já tão importante de mazelas
Artista que pedala estrelas nos píncaros desvelados
de muros onde cães latem e mordem
a desimportância do ser sobre as grades que se abateram sobre
nossas almas pedintes de sucesso
a desimportância do blues jazz e rock que é a escrita
que assalta dos seus olhos fagulhantes vermelho
para escancarar pó nos olhos além
ferro & brasa para quem tem.
29 de outubro de 2013
22 de outubro de 2013
Faísca
faísca verso
alinha o imprevisto
na esquina do absurdo
aniquile as estrelas com um beijo de anil
faça o rodar das rotações girarem mais rápido
três versos pintados no angular do crivo do insondável
confessam o desenrolar da vida
faísca o sol pois o sol é motivo da nossa
jornada
verso em movimento
lapidado no tropel dos tempos.
Cássio Amaral.
22/10/2013.
19 de outubro de 2013
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
Alfas, Betas, Gamas e Ipsilones
Navegam no mundo
Huxley profetiza
O futuro hoje
Poeta limites ao céu
Pedreiro limites na Pedra
O gene é a condição do ser humano
A história é vergonha no imperfeito
Perfeito
Falta oxigênio no cérebro das pessoas
Para entender isso.
Navegam no mundo
Huxley profetiza
O futuro hoje
Poeta limites ao céu
Pedreiro limites na Pedra
O gene é a condição do ser humano
A história é vergonha no imperfeito
Perfeito
Falta oxigênio no cérebro das pessoas
Para entender isso.
14 de outubro de 2013
11 de outubro de 2013
HAIKAIS POEMAS & SOL
Catacrese se desmancha
ao ver Metonímia
rindo do Pleonasmo
KKK
Ó Ó Ó
Fagulha Romance
Na Prosa desse
Grito folha vento
canção
Tarde pingo de vida
no jogo da estrada
Surpresas e perguntas
pedem
apenas passagem
*
self
é o Freud
que faz Smell
*
possível
é o poema
impossível
*
no risco traço
poema
crio desfaço
HOKKUS AT WORK
I
OLHO OLHA
FURO FURO
DESBOBRA
II
ponto de exclamação
é música
nota de vida canção.
III
alinha do tempo
alinha
momento
curva do vento
atiça saudade
quebra sentimento
faz sol movimento
nuvens da realidade
firmam sonho descobrimento
IV
desfaz o sol
no dó maior
vida explode surpresa
V
fabrico risco
sol no absurdo
sem issos
VI
falam e gritam
não me convencem
quando me fitam
OLHO OLHA
FURO FURO
DESBOBRA
II
ponto de exclamação
é música
nota de vida canção.
III
alinha do tempo
alinha
momento
curva do vento
atiça saudade
quebra sentimento
faz sol movimento
nuvens da realidade
firmam sonho descobrimento
IV
desfaz o sol
no dó maior
vida explode surpresa
V
fabrico risco
sol no absurdo
sem issos
VI
falam e gritam
não me convencem
quando me fitam
10 de outubro de 2013
Caligrafia Verdade bem e belo de Meishu-Sama
I
quem é você nesse espelho
que reflete em mim
o poema que passou
II
Lugar desafinado
Barulho síntese
Do desamparado.
III
falar é pouco
blues rouco
me deixa solto
IV
Despendido o som
é silêncio
o OM.
V
catacreses me mordam
a Lua ainda domina
noite esquina.
VII
vento forte
tarde confunde
paz e mote.
VIII
o que não vem
só vem dobrado
um I na profusão
de síntese Ó
virando contorno
pleonástico atinge
o ponto Z palavras
que o vento
toca.
IX
dá do do ó
no som tó
depois do só
X
alivio a tarde
no descarte poema
palavras marevento
XI
amplio o sol
rasuro haikai
céu faísca além
8 de outubro de 2013
SALADA DE LETRAS
Meus versos profanos
São itinerário fragmentário
Faiscados de Protusuário de boteco
Para alinhar o escambau
da caverna das palavras
Diante do sensível desafio de minha LOWCURA
Todos os cachorros são azuis
Quando o cerne é mistério A flor dentro da árvore
Uivemos pois meu doce valium starlight
A br infinita do significado da vida são palavras
No repertório selvagem a voz do coração explode em poesis
Sonetos de amor na pele da partitura do bizarro
Todos los perros son azules para atingir trabalho de parto
Fórceps à beira de um estopim são memórias da nação:
Poeta.
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