16 de maio de 2015

Cruel
Como o carrasco
Rápido, conciso e pedante
O verso ressurge
No cemitério dos poetas
As flores exalam perfume de vida
Cruel
Como a sobrevivência
Como o frio
Que aflige os ossos
do mendigo batendo a panelinha
pedindo comida antes de alguém
gritar um verso de Maiakovski
E ver o clarão do sol
pintando de vermelho
nossa pequena percepção de tudo.

6 de maio de 2015

                                                                    


                                                                  
                                                                 Dar vida a vida
Som ritmo melodia
Dança a palavra
Lavra alinhavada de alma
Biodanza  sentimento johrei
Árvore Gênesis  o verbo
Peleja solar pleno
O verbo como corte
corpo alimento  luz
Ancestral Pessoa intrínseco em nós

a palavra na contra mão
poeiesis quebra cabeça do signo
feixes que alimentam vida
a palavra emite faísca
concentração de semântica
ligação éter corte
explosão que faz vida mais vida
no papiro 
há um ikebana 
três versos cafungam
três sóis e
transe  e delírio 
linhas nas mãos do tempo
 

 




mandala manda notar 
palavras sim no fio do assobio do tempo
não há horas pra dizer da saudade
há horas que a saudade diz
violão debulhando o desassossego 
a porta abre poiesis
congelado o verbo grita vida 
dançar a forma mais sutil é eterno


2 de maio de 2015

1- O frio brinca de brisa leve.
2- Lua cheia Namastê loucura é ser feliz.
3- Ninguém precisa da Filosofia para viver, mas eu preciso, preciso.
4- Gilles Deleuze me acena o Édipo com Guatari a loucura da escrita.
5- O transe do escritor é catarse obra vida disparate daquilo que permanece no tempo.
6- Filosofo miudamente empírico vejo a lua gargalhar.
7-Minha vã Filosofia é o Céu onde capto o Tudo na amplidão do Nada.
8-Costuro Doxa e dou linha na Epistemologia.
9-Deleuze abraça Barthes para me benzer nesse sábado.
10-Dez conceitos morteiros não valem nada para a sociedade moderna frígida e pusilânime.