30 de abril de 2010

Casal


Minha esposa é doutorada no meu suor

LÍQUIDO

O mestrado da pele é o sexo bem feito.

Intrafegável

a garça ri
na rua
que me ilha

29 de abril de 2010

NAVEGANTE


Levante vela.
Posêidon acena. Respiro Ulisses
atravessando o mar.
A vida desfaz tempo.
Golpeio “A Odisseia de Homero"

28 de abril de 2010

CONDIÇÃO
Como levantar vôo se o acaso mata o instante?

Texto e foto: Cássio

27 de abril de 2010

AÇORES



Antes do alagamento

A vida

Suspira uma bolha

Texto e foto: Cássio

PLUVIOMÉTRICO

A chuva despistou o rio e o córrego.
As ruas deságuam no barro uma foto
de hoje.




Texto e foto: Cássio

O COBERTOR


Ele esquentava as noites frias, antes do alagamento.
Entraram na casa. Francisco olhava para ele como
se fosse parte de sua vida.
Pensou em Minas, em sua família. Aquele cobertor
decorava o sofá, recebia o frio, ainda não tinha
enfrentado o vento sul. Mas nele lembrava o calor
de sua família distante.
Esse xadrez que dá um xeque mate na saudade
que a vida tem.
Foto e texto: Cássio
ELEVAÇÃO CIENTÍFICA

O cúmulo na prancha
surfar Foucault
na economia de Bergson
deixar dentro do corpo
Hendrix sabatinar o povo.
Olha, olha lá!
A onda já vem dobrando
a maré num hipertexto
de Rousseau com Thomas S Khun:
"A Estrutura das Revoluções Científicas"
A areia tem pegada de Newton?



Texto e foto: Cássio

26 de abril de 2010

HAIKAIS ENTRICHEIRADOS

1
dentro da guerra
o barro desmonta
o ataque.

2
Baioneta de paz
acordo de nações
bandeira branca.

3
fixação no vai e vem
guerra dentro da gente
ritmo que pede paz.

22/04/2010

4
a chuva dilui
a guerra
na trincheira

5
o verso mudou
depois que a trincheira
abriu

6
a bomba falhou
quando o poema
explodiu oximoros

7
do barro me faço
na trincheira que refaço
além da guerra ou da paz.

24/04/2010.










Os lírios já deságuam
igarapés que gritam córregos
sem olharem o passado



23 de abril de 2010

Resumos de livros

Fiz o resumo do Livro Memórias à beira de um estopim
de L. Rafael Nolli no ShvOOng:

http://pt.shvoong.com/books/1995457-memórias-à -beira-um-estopim/

E outro resumo que fiz foi do livro Itinerário Fragmentado
de Flávio Otávio Ferreira:

http://pt.shvoong.com/books/1995465-pedras-quebradas-des-fragmentam-poeta/

Há resumo meu lá sobre a poesia de Henrique Pimenta (Bar do Bardo):


http://pt.shvoong.com/society-and-news/news-items/1983290-bar-bardo-henrique-pimenta/

Os haikais de Lírica:

http://pt.shvoong.com/writing-and-speaking/1983084-lírica-haikais/

A escrita de Robson Corrêa de Araújo:

http://pt.shvoong.com/books/1782695-ponto-pedal-flusser-sartre/

E a escrita de Ricardo Wagner:

http://pt.shvoong.com/books/1780828-um-protusuário-boteco/


22 de abril de 2010

L. RAFAEL NOLLI



O blog do Nolli está linkado aí ao lado,
ou no:

http://www.rafaelnolli.blogspot.com/
CONDIMENTO

A Cebola ficou de onda com o Alho.
-Ah, sou bem mais gostosa que você, e ainda sou vermelha.
O Alho responde:

-Pode até ser,mas dou uma dourada legal no Arroz.
CLARO


Ele mudou cidade, mudou de estado.
Pediu ao 1052 que mudasse sua fatura para outro endereço.
O atendente fez as alterações no sistema. Passaram-se vinte
e poucos dias. O 1052 não atendia, a fatura não chegou.
Tentou novamente, é CLARO que custou a falar com o tal
do 1052, coisa nova da NOVA ORDEM MUNDIAL, que
enriquece a GLOBALIZAÇÃO.
Falou com o atendente. Ele encaminhou a fatura para seu
Email. Foi à lotérica. É CLARO que a atendente da lotérica
ficou puta em digitar muitos números do código de barras.
CLARO, finalmente percebeu que embora tenha cancelado
a internet 3G da CLARO parece que nada muda em Pindorama,
só a vontade de vender e vender e vender aumenta no reflexo
do domínio da grandes operadoras que dominam o mercado.

20 de abril de 2010

BRASÍLIA


Foto de Robson Corrêa de Araújo
I
Cruzamento do Verso
de Nicolas Behr e Robson Corrêa de Araújo
no paralelo zero do Planalto Central
II
eixo do sertão
palavra ilha
nas asas do avião

ROBSON CORRÊA DE ARAÚJO

Está no ar

Apoio base
Cabrum
Debico etirante fio
Gaivota hélice
Ia jubiloso Km
Lagamar
Minério nuvem
Ofício periférico
Qua-qua-quá
Rabo-de-arraia
Saravá.
Teteté unir viagem?
Week-end
Xurumbanbos y zás!

ROBSON CORRÊA DE ARAÚJO
DO LIVRO Y SEMIÓTICO

NICOLAS BEHR

olhos cerrados
abertos
para ver
certos
cerrados
certos
e certos
desertos
errados
(o deserto certo
chora areia)

NICOLAS BEHR

DO LIVRO POESÍLIA POESIA PAU-BRASÍLIA
COLÉGIO DO SOL

19 de abril de 2010

Ondais

1

Maré alta
Minha vista surfa
O intangível

2

A concha do mar
Tem um som
De Yemanjá

3

A onda bate na pedra
Leve o vento
Parece um uivo ou um blues?

4

Nada é sólido
A ilha acena
Meu porto perto do mar.

5

A hora é agora
O mar me diz
Uma música litorânea

6

A vela diz vá
Eu saci
No alto mar

7

A ostra traduz
Meu barco
Singrado em outros mares

8

Maré de netuno
Surfo palavras
Que dizem meu futuro.

9

No porão do navio
O capitão
Encontra seu pavio

10

Ancora mágica
Diz o desatino
No desafio do mar

18 de abril de 2010

Café da tarde

Compre uma cuca
E um saci
Antes do vento sul chegar

Original

meu verso
não tem
influência

17 de abril de 2010

Exercício de linguagem

Deixar o silêncio ampliar as palavras intraduzíveis

Mote

O estofo toca
Um mote de verde
Um trote de Proust
Uma nota de Poe
O gato preto
O tiro certeiro
O corte reto
O brinco do inesperado
A tatuagem da vida
A guerra dos gostos
O fragmento de vida
O inspirar e expirar constante
No fóton dos dedos que iluminam a escuridão
No arquivo do tempo
Nesse contexto.

16 de abril de 2010

15 de abril de 2010

Visão


Foto: Cássio Amaral
Olhos além visão
Dizem vida
Em outra constelação

OVNI


Foto Cássio Amaral
A nave circula
No momento
Que me abduz

Marciano


Foto Cássio Amaral
Ver no verde
Além do céu
Meu disco voador

Magma

Foto: Cássio Amaral
Pele queimando
sexo certo
sorriso do caso ereto?

Fonte


Foto: Cássio Amaral
xadrez em eletrodos
a linha
balança um suspiro.

HAI-CHIPS

Foto: Cássio Amaral


Chipando

Matrix ampliada nas nuvens
Faminto o texto dispara
Em eletrizantes chips diversos

Marginal


Sem linhas à esquerda
O chip prevê o breve
Um verso abstrato


Vozes

Foto: Cássio Amaral

Ele desembarcou sem saber o endereço que procurava.
Um vento frio tocava seus cabelos raspados, como quem toca
um blues anunciando a vida.
Um som de Voodoo Child saia de um bar onde alguns caras
conversavam sobre tudo. A vida na bola oito tacada no canto
esquerdo da caçapa.
A menina tinha uma tatoo de sereia na nuca. Sua bandeira feito um
estandarte anunciava a vontade de vida e emoção.
Num reflexo ouviu um som de gaita e em uníssono escutou:
_Hei você, entre que aqui a casa é sua. É a casa da poesia!
Ficou atordoado, mas entrou.
Ali viu fotos de desconhecidos que passaram pelo bar.
Uma garrafa de absinto gigante dava um charme no bar junto de um
Gramophone.
Era tarde, quase duas da manhã. Pediu um conhaque para esquentar do frio.
Até que vozes vinham de uma porta ao lado. Em coro gritaram:
_Conhaque de um real, fica bem com poeta sobrenatural que vive fazendo verso fantasma.

14 de abril de 2010

A voz

Foto: Cássio Amaral

A nuvem menor está acima da nuvem maior.
Uma antena apenas vê o que é satélite para o além.
Ele ainda procura uma prosa. Ela disse:
_ Ainda nos encontraremos.
Esse frase ficou simbilando em sua cabeça.
A frase de vez em quando retornava com uma força estranha.
Dois anos se passaram.
Quatro anos se passaram.
Começou a fazer um mestrado na área de Filosofia e se encantou com
Sartre. Sentia uma angustia incrível.
O existencialismo e a alma do mundo o intrigava.
A frase ainda batia em sua cabeça como uma pedra mole na água dura.
Tanto bateu que seu sonho revelou uma pessoa que não conhecia.
Mas ela ainda e aquela voz. A única que lembrava era da frase e da voz
do sonho. Um dia acordou, ligou o som em High Hopes de Pink Floyd.
Sentiu uma coisa estranha, um dejavu. Aquilo, aquele gesto já tinha
acontecido.
Saiu pra comprar o pão.
Entrou na padaria comprou o pão, leite e café.
Saindo da padaria apressado trombou com uma moça, no impacto
os dois caíram no chão. Ele mais ágil levantou e a ajudou a levantar.
Ela o olhou e ele não acreditou. Um olhar se perdeu no tempo átimo
entre duas almas que já pareciam conhecidas.
Ela agradeceu, e disse:
_ Que maneira estranha de nos conhecermos.


22/11/2008

Mistura


Foto: Cássio Amaral.

Azul amarelo verde branco e preto
Feixe no amplexo faísca
Arrolhado num grito de Heart of Gold
O sal do mar me pegou
O frio do sul me transpassou
A eletricidade do verso traz a claridão
Onírico o poema cintila azul e roxo
Fusão de música que diz luz.

11 de abril de 2010

Desabamento

Os abutres sobrevoam o Rio
Tragédia que sorri desencanto
A lama de nossa lama
O lamaçal que nos acolhe
É o mesmo que vibramos
Há um silêncio na morte
Que toca nota mais baixa na música
Dissonância onde nos matamos
A lama de cinco séculos
Dos desgraçados
Do nosso mal pensamento
Da agressão a natureza
Parte existente em nós

Dente de leão

O sopro além do destino
arrepiando os fios do tempo
leve a vida esvai

9 de abril de 2010

Visão do Mar


Espuma do dia
Gaivota na fotografia
Alma da conquista
Pessoa das pessoas que vivem
Viver não é necessário
Navegar é necessário
Ondas que lambem a noite
No vai e vem da vida
Que inicia a navegação.
.
NAUFRÁGIO
.
O vento passa pela agulha
O sopro do mar na noite
Conduz a vida que pulsa
Litigantes de outro peso
A lavação da roupa suja
Quando as Absurdetes de Barra Velha
São melhores que Beonce.
.
ESPUMA
.
bolinhas do mar
que explodem
na areia
.
ONDA
.
elevação da chance
de um equilíbrio
feito no mar
.
GAIVOTA
.
Percepção condicional
do vôo
além dos olhos
.
AREIA
.
o pó do pó
sem nó sem dó
nosso futuro
.
NAVIO
.
Por Porto
Portugal
meu clã Amaral
.
SEDE
.
Lambe a praia
com ondas brancas
na bença de Yemanjá
.
GRIFO
.
uma nuvem
abre as portas
para as gaivotas

7 de abril de 2010

NAVEGAÇÃO


Um tiro na noite
Espelho de um tapa olho
De um pirata de pau
O navio desagua no horizonte
Farejo ondas abissais
Trovoada no mar da Linguística
Além do Cabo das Tormentas
Desembarco nos Açores
E finco minha Minas nesse vento sul

os pássaros de santa catarina


os pássaros de santa catarina
são mais unidos que os de minas
não fazem greve e ficam ligados nas praias
há um viver secular neles
germânicos, portugueses, polacos,
russos.
não é o frio metálico, é o olhar singrado
de mares e ondas.
mas no fim o vôo é igual na navilouca da vida

6 de abril de 2010

DIONÍSIO AGRADECE O CLÃ DOS AMARAL

Nossa casa em Barra Velha -SC
...
Diante desse mar imagino quantos ancestrais estão dentro de mim.
Quantas uvas gastas para a chegada.
Ah, este sal embriaga-se de vinho,
sangue de baco que diz Portugal.
No desasossego de minha PESSOA
nem um verso pode explicar.
Todos os porres já saltitados,
cabarés bem pagos,
mistura de uma CUNHA BAHIANA
que desagua em SANTA CATARINA.
Fotos de um ET
clicadas no clichê
de uma coisa maior na vida
chamada
Arte.
Nosso cachorro Stubbe




























































































ORIGEM DO SOBRENOME AMARAL

Quando me propus averiguar a origem do meu apelido, encontrei sempre uma grande falta de informação com respeito aos casos em que podia haver alguma relação com ele; as fontes de informação não eram convincentes e não me deixavam satisfeito. Recordo-me de ter lido em qualquer sítio, que o meu apelido vinha do francês antigo ”Amerault” -Almirante- e não faltou quem me tivesse dito que tinha uma origem árabe e que tinha derivado da expressão “Omar-Aláh” –Senhor meu Deus”- empregue por algum antigo guerreiro muçulmano, para encomendar a alma ao Criador antes de entrar em combate. Entretanto, passado algum tempo, acabei por encontrar uma explicação muito mais simples e sensata para explicar a origem do meu apelido Amaral.
Na realidade, deriva de “amaro, -a” vocábulo do antigo galaico –português, usado no século IX da nossa era, por sua vez derivado do latim “amarus, amara, amarum “ amargo, amarga e que se referia ao nome dado a uma variedade de castas de uvas escura ou preta com a qual se fabricava um vinho tinto rústico, muito abundante na zona que vem desde o sul da actual Galiza -Rias Baixas- passando pelo norte de Portugal na chamada “região dos vinhos verdes” até à Beira Alta em Viseu e Guarda.
Com o que se disse atrás, fica claro que o “amaral” é um termo que designa o lugar ou sítio onde se semeavam uvas amargas da mesma forma que o robledal onde existem muitos robles ou milharal onde se cultiva o milho.
Uva de casta amaral, tambem chamada azal preto ou caiño bravo em Galiza, ou cainho longo em Portugal.
Portanto, ao princípio o Amaral era um sobrenome, um apelido, para indicar os que viviam no sítio onde cultivavam as ‘amaras” . Isto explica a existência, ainda nos nossos dias, da variedade mais antiga do nosso apelido: “do Amaral” que em galego ou português significa –o que vive, trabalha e pertence à vinha das amaras” –ficando clarificado acaso o significado primitivo do nosso apelido.
Por outro lado, como as gentes que habitavam as zonas que correspondem agora a Viseu e à Guarda eram mouros -povos originários da costa nordeste da África berbere- ficamos na dúvida se esse nome poderia vir pelo seu temperamento severo e ríspido ou cor escura da sua pele podendo em princípio derivar de ambas as coisas.
No meu ramo familiar, abundam em cada geração alguns Amarais com características temperamentais como as que descrevi, e outros com um tom de pele muito moreno.
Abro aqui um parêntese para dar espaço a uma segunda opinião muito criteriosa que não se pode pôr de lado sem ser apresentada e discutida porque tem muito de verosímil e portanto também pode corresponder à realidade.
Passo portanto a expor o assunto:
Para o nosso parente, Professor Leonard Amaral, estudioso e versado neste assunto, radicado em Lisboa mas procedente dos Estado Unidos, a origem do apelido é inteiramente judeu pensando que procede do antigo vocábulo aramaico Amar-Al composto de duas palavras:
Amar = a palavra, mensagem, expressão ou conceito e Al = Deus, o que está no alto, El Supremo, o que quer dizer dito por Deus.
Em hebraico, a expressão equivalente seria Amar-El que nos levaria a supor que os membros do grupo dos Amar-Al ou Amar-El estariam vinculados à os Cohens, Kahans ou Zohars e portanto personagens ligadas à casta sacerdotal. (Por favor, note que isto é uma dedução minha que não foi expressa pelo Professor Leonard e estariam portanto dotados de capacidade e autoridade para interpretar a Lei, de ouvir o que Deus tem que dizer).
Para esclarecer um pouco este assunto quero dizer-lhes que o aramaico era uma lingua falada desde Damasco, na Síria até ao norte da Galileia em terras da Judeia e a parte norte da Samaria. Inclusivamente, Y´ shua Ben Yusef (conhecido no ocidente como JESUS, filho de José) falava unicamente aramaico e não hebraico.
Resumindo o que nos diz o Professor Leonard Amaral:
“Muito tempo antes da era cristã, durante a primeira diáspora ou dispersão, algumas tribos ao regressarem do cativeiro da Babilónia, continuaram viagem até ao sul da Europa em vez de voltarem à Terra Santa, fazendo com que alguns núcleos dos AMAR-AL de origem, se tivessem fixado em territórios que correspondem hoje aos distritos de Guarda e Viseu". Sim, é possível.
Completa a sua contribuição para a investigação deste tema dizendo que com o tempo a separação aspirada entre os dois extremos do vocábulo AMAR-AL veio a desaparecer e deu lugar a um novo vocábulo Amaral.
Aqui estão, creio eu, as duas versões mais verossímeis que nos explicam a origem do nosso apelido e, se o Professor Leonard Amaral tiver razão, o nosso apelido remontaria nas suas origens à chegada dos primeiros exploradores fenícios às Costas Ibéricas.
Que os Amarais atuais são uma mistura de em maior ou menor grau de cristãos visigodos (germanos do oeste) e das moças filhas dos Judeus Sefarditas, não tenho a menor dúvida, mas ainda temos muito que argumentar.
Talvez na segunda Amaralada Internacional do Clã, se possam esclarecer certas dúvidas, e isso será decididamente fascinante. Penso que com estas considerações, ter ficado suficientemente esclarecido o que diz respeito à origem do nosso apelido.
Prof. Rogelio B. Amaral
NOTA COMPLEMENTAR:
Nosso primo Lou Carrega, nos Estados Unidos expresa:
Caro Rogelio,
"gostava de chamar a atenção de um erro de importância ( ...) aonde diz:
“Por outro lado, como as gentes que habitavam as zonas que correspondem agora a Viseu e à Guarda eram mouros, -povos originários da costa nordeste da África berbere- ficamos na dúvida se esse nome poderia vir pelo seu temperamento severo e ríspido ou cor escura da sua pele podendo em princípio derivar de ambas as coisas.”
Na realidade eram Celtas (mais tarde chamados Lusitanos)."
E eu, respondi-lhe:
Prezado primo,
Concordo com você parcialmente. Nos tempos pre-históricos sim, os Celtas foram os donos dos territórios atualmente ocupados pela Guarda e Viseu, mas nos tempos da formação do Clã Amaral, não. Nos séculos VIII, IX e X da era cristã foram os remanentes dos Mouros e, nas Quintas do Amaral, Matos e Cardoso, os Judeus Sefarditas. Elos foram os que formaram a população maioritâria nessos territórios nos anos prévios ao reinado do rei Ramiro II de Leão (931-953).
UVAS DE CASTA AMARAL
Variedade de uvas empregadas para fabricar vinho, também chamadas azal tinto. Em Val do Salnes, nas Rías Baixas e Ribeiro -Sul da Galícia- é conhecida como amaral, ou bem como cainho bravo no entanto no Norte de Portugal, em Minho e as Beiras, é chamada de amaral ou cainho longo. Variedade um tanto rústica, que dá origem a vinhos com tom vermelho, com boa acidez e aroma frutal intenso. Costuma-se misturar com outras variedades, como são a brancelläo, ferrón ou cainho redondo - borraçal portuguesa - proporcionando estrutura aos vinhos resultantes. Casta de amadurecimento demorado, sua baya é de tamanho médio e uniforme, de cor preta azulada formando cachos soltos.

Créditos: -Cachos e dados sobre as uvas de casta amaral
Reserva y Cata, S.L. (Espanha)


Fonte:
















Os trens que estão rolando

Isaias Faria tem uma página na Germina Literatura:

http://www.germinaliteratura.com.br/2010/isaias_faria.htm

Site do Digão:

http://www.rodrigodesouzaleao.com.br/

Nos mudamos para Santa Catarina, eu e minha esposa Maeles.

Endereço aí para quem pintar aqui pelo Sul:

Rua dos Crisântemos. Portão 04. Condomínio Lagoa Azul. Casa 13C.
Bairro: Quinta dos Açorianos. Barra Velha - SC.

A cidade é pequena e bonita, litoral. Fica perto de Joinville.

Se alguém pintar por estas bandas seja bem vindo.

1 de abril de 2010

BARRA VELHA

Na Barra
Não morro
Na praia

AÇORES TEM TREM BÃO?

Uai virou Pois?
Depois que a BR INFINITA deixou Minas
E agora José?
Minas não há mais?
Drummond na praia de Copacabana?
Eu na praia de Barra Velha?
Joaquim Alves da Silva me empresta o timão
que navego em ondas nunca d'antes navegadas
Dom Pedro I lhe deu as terras
Eu lhe dou a impressão dos estilhaços inomináveis
Uai? Portugal tem algo de sul
Quando me encontro no porto ancorado da vida nova
Não há verso, não há convexo, não há reverso côncavo,
atiro o arpão e cato as baleias que dizem alguma Filosofia
Sim o uai virou alemão, depois virou açoriano
fincado nas minhas raízes de Portugal