Uma foto minha com haikais do meu livro Sonnen no Sinestesia Cultural:
http://sinestesiacult.blogspot.com/
Uma foto de Isaias de Faria e um poema meu no Letras et cetera:
http://nanquin.blogspot.com/2012/02/para-isaias-de-faria.html
29 de fevereiro de 2012
25 de fevereiro de 2012
20 de fevereiro de 2012
19 de fevereiro de 2012
POIS, POIS MINHA MÚSICA É UM CHORINHO
Meu fado português diz:
"Bom dia!"
A luz que entra pela janela são caravelas ancestrais
de minha alma.
A viagem da vida uma aventura que nos constitui
nos desertos de nossos mistérios.
Pessoa sempre perpassando nas nossas pessoas.
Abra o perfume do poema, Marco Pereira
e Hamilton de Holanda indicam o caminho:
"Luz das Cordas".
18 de fevereiro de 2012
FILOSOFANDO À-TOA
O conceito despudorou-se
seus grilos sem grilos
pularam no Boldo do Chile
para no Cacto sentir o vento do mar
depois que o sol engoliu o poema
a fala silenciosa no "Devagar e Sempre"
proseou com o romance um conto
perscrutando a palavra nova:
léxico.
seus grilos sem grilos
pularam no Boldo do Chile
para no Cacto sentir o vento do mar
depois que o sol engoliu o poema
a fala silenciosa no "Devagar e Sempre"
proseou com o romance um conto
perscrutando a palavra nova:
léxico.
16 de fevereiro de 2012
PUPILA DA NOITE
Além Bojador
Rima sem métrica
Um quê de verso
Um olho que vê
Olha molha sobra
Um quê de pó
Poema
Que alivia
Pessoa
Em nós
Pessoas
Cratera submetida
Bob Dylan traduz a via de acesso:
“I want You”
10 de fevereiro de 2012
Recém nascidos
1- Há leveza na pluma da fofura?
2- Onde mora o dengo da inocência?
3- Como a beleza é nítida no neném?
4- O choro do neném da samba na madrugada?
5- Trocar fraudas é uma filosofia além da filosofia.
6- Seis soluços pedem mais dez mamadas?
7- Sete sorrisos do neném brindam a felicidade de toda casa?
8 de fevereiro de 2012
MALU ALÉM DO MAPA ASTRAL
06/02/2012 Segunda-feira.
2X3=6. 6x2=12>
13:55 cesária.
Mistura dos Amaral com Cunha com Torres
Com Vaz da Silva com Eugênio da Silva
Com Porciano
Com Hardt com Geisler
Reflexo da nitidez que perdemos
Um grito no meio da noite:
Mamar!
Um choro além:
Trocar fraudas
Um poema misturado de Maeles e Cássio.
Sem nhenhém só nosso neném
Malu fazendo festa com a música que toca
No embalo de seu sono
A prosa está ausente
O romance está ausente
Existe uma poesia apenas no seu cheirinho
Criança
Sangue do nosso sangue:
Vida de nossos versos.
3 de fevereiro de 2012
POEMAS DE GILSON RIBEIRO
- FRAGMENTÁRIOS
por GILSON RIBEIRO
§ OMNIBUS
máquinas sacolejantes seguem engolindo gente parada nas paradas onde pedaços da humana massa de ombros comprimidos se desprendem pela cloaca lateral de portas duplas idênticas às da boca
§ POST(scriptum) MODERNUS
é tipo tipografia decorativa
(a grife da vanguarda...)
escribafônico fetiche
é feito frases feitas
destituídas de qualquer efeito
(...nada dista...)
senão fonético
(...da vã tradição)
parece raro sendo apenas rarefeito
§ [constrangimento]
(me espanta o seu olhar olhando pra dentro daqui)
(me vexa ver você vendo o que você vê em mim)
(sua retina redoma retendo meu corpo magrelo pelado)
(em sua retina redonda retido & redondamente enganado)
(em sua retina reflexo do complicado complexo de ser alguém qualquer um ninguém)
(assim mesmo sou eu mesmo sendo eu mesmo também)
(me espeta o seu olhar se olho nele & dentro dele encontro o meu)
§ O LANCE
p/ Nane
também não fora o que pudera
ser quando era
o que já era & que por ora
é só memória
do que parecia para sempre e pereceu
também pudera
pois ao que parece
algo já era
se não for como parece
ser
§ SIMILARES
dois palitos de fósforo
siameses
se queimam juntos
ou são guardados
qual talismã por demais delicado
ou são apartados
& consumidos em separado
como seus 38 similares
pois só porque
acidentes
acontecem
dois palitos de fósforo
ordinários
foram concebidos quase como sendo apenas um
§ EM SÉRIE
...portanto quanto àquele que for
será sempre tanto quanto quem quer que seja
– nunca nada além do que é qualquer um
GILSON RIBEIRO
O facebook de Gilson Ribeiro:
http://www.facebook.com/profile.php?id=1080821219autodesenho: Gilson Ribeiro
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