I
O velho tanque -
Uma rã mergulha,
barulho de água.
Uma rã mergulha,
barulho de água.
II
Lago vetusto:
A rã se lança n'água
Com estrépito!
III
Em pleno luar,
Ao duplo salto de um sapo,
Seguiu-se um desmaio.
IV
Velho tanque abandonado ao silêncio...
lança-se a rã num mergulho:
quase inaudível som da água.
V
Primavera não nos deixe
Pássaros choram lágrimas
no olho do peixe
(Matsuo Bashô)
2 comentários:
Muito bom teu novo espaço, amigo Cássio!... O poema tem algo de nostálgico, sob a película de melancolia que cobre a água do tanque, a pele do sapo... o mergulho, outros mundos, as buscas mais do que humanas... abraços, amigo.
Uia.... :)
Gostei muito!
Beijos...
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