18 de setembro de 2007
A Puta III
O rapaz sentou-se e se apresentou:
_Meu nome é Roberto.
Ela num estado de abatimento moral ainda olhava os cachorros na rua.
Roberto então disse de prontidão:
_ “Ainda que eu perca tudo,
Ainda terei o mundo
E meu valor
E farei o que gosto
E terei a mim mesmo
E irei além
Contemplarei o pôr-do-sol
E irei além
E um sorriso transforma tudo
Porque depois da chuva o céu ainda é azul.
Ela acho pueril,mas gostou da força que Roberto lhe dava.
Eles conversaram muito, falaram de Filosofia, de Nietzsche, de poesia beat, Jack Kerouac e escutaram um jazz que rolava no seu Alísio.
No fim do papo ela o convidou pra sair.
Entram em seu carro e acabaram no motel da cidade. Ela trepou como nunca.
Roberto era bom de cama. E a fez gozar sete vezes. Gozou três e ainda zoou com ela no final:
_Agora só falta uma coisa.
_O que ela pergunta?
_Pendurar a toalhinha do motel no meu pau!
Ela ri, e entende que ele era neto de seu Acácio.
O tempo passou e sua filha Maraíza começou a dar também. Dava para seus coleguinhas da oitava série. O primeiro a comê-la foi seu professor de Inglês que ela ficava olhando e colocando bilhetinho pra ele nas provas.
Maraíza foi desvirginada por ele no banheiro da escola. Ela era alta, pele clara e tinha cabelos longos e pretos.
O professor João Antônio tinha um pau grande e ela gostou, apesar de ter sentido muita dor na primeira penetração. Seu instinto falou mais alto. Mas ficou feliz de receber a energia dele. Ele a comeu com uma experiência maior. Ele era mais velho, tinha um pinto grande e fez ela gozar também apesar de ser a primeira vez.
Sua mãe não parou por aí, foi dar aulas em Uberlândia numa faculdade nova, a UNITRI. E lá comia todos os alunos. Não tinha pudor, nem remorso apenas os comia e pronto.
Não era tão visada e vigiada como na terra de Dona Beja. Então trepava também com o reitor e o pró-reitor que a comiam de vez em sempre.
Com o passar dos anos ela estava meio cansada daquela vida de sexo e sexo.
Resolveu ter um cão. Ficou uma semana sem sexo. Seu cão chamava Fumaça.
Sua filha Maraíza começou a dar e não parou mais, participava de gang-bangs. De orgias e surubas mil. Em um ano de vida sexual já tinha tido quarenta homens e era voraz como a mãe. Aprendera a chupar um caralho e o fazia com maestria. Os caras gostavam. Ela era novinha,mas trepava muito. Instinto familiar falando sempre alto.
Sua mãe Simone deu um tempo, ficou ouvindo o silêncio e lendo haicais. Nas aulas de filosofia também fazia ganchos e linkes com Bashô, Kobayashi e até Saigyo que já é estilo waka.
Ficou um bom tempo sem sair e sem ter amantes.
O silêncio falava mais alto em sua vida, acendia um incenso e ficava num silêncio dominador.
Os caras ligavam mas ela não queria mais sair. Não queria mais motel, sexo ou outra coisa a não ser ficar numa boa com ela mesma.
Até que um dia seu cão Fumaça começou a lamber suas pernas. Ela ficava excitada. Imaginava o cão em cima dela. Imaginava sexo com um animal e não demorou muito a pensar que deveria experimentá-lo. Ela já tinha tido muitos meninos, velhos, peões, caras fedorentos. Mas um cão nunca. Já tinha participado de várias orgias, e até de surubas. Mas um animal nunca. O pau de Fumaça sempre ficava muito grande. E ela gostava disso. Seu instinto também falava mais alto. Ela gostava de dar. De trepar. De ser enrabada, de ser comida e também de gozar.
Acariciou Fumaça com carinho e o pau dele estava louco, um puta pinto, um pinto de cão, de animal. Enorme. Brincou com ele por um tempo.
Depois levou-o a uma sala mais tranqüila colocou uma música da B. B. King e indicou a buceta para Fumaça.
Ele pelo instinto veio logo, sabia que era uma buceta e que ela o queria. Sabia que tinha que penetrá-la. Talvez pelo instinto, pelo cheiro. Seu pau enorme e grosso, a penetrou. Ela ficou chapada sentido um pau diferente, de um animal. O cão a invadia. Era diferente, seu pau era pontiagudo, a machucava mas ela gostava. Era um animal a penetrando. Ele foi muito rápido. Seus pêlos era grossos e isso a excitava e a machucava ao mesmo tempo. Fumaça foi muito rápido e a invadiu com sua porra, seu esperma de cão. Deu um banho de porra nela. Ela chapada ainda da situação não acreditou. Mas o pau do cão não saía dela. Ela ficou atormentada. Tentou tirar o pau do cachorro,mas o cachorro apenas a machucava ainda mais e a marcava com suas patas.
Ela ficou atônita, preocupada. O pau do cachorro tinha travado dentro da buceta dela.
E agora? O que fazer?
Chamou por sua filha, mas Maraíza tinha saído com um novo amigo que conheceu e estava nesse momento trepando com ele. Ela queria sentir a energia dos caras e já era o quadragésimo quarto homem que tinha.
Resolveu então ligar para um amigo chamado Marcos.
Marcos veio e não acreditou naquela cena. Fumaça e seu pau enorme estava travado na buceta de Simone.
Sugeriu que fossem para um Hospital. Mas ela não quis. Disse que seria o fim dela. Que todos de sua província conheceriam e saberiam da estória.
Ficou pensando e resolveu que não tinha outro jeito.
Chegaram no Hospital PROMATER enrolado num tapete grande. O cachorro latia muito e chorava.
Ela sentia sua buceta contrair e doer muito. Aquilo não era real. Não era real. Parecia um pesadelo. Depois de transar com vários tipos de homens, aquilo parecia um pesadelo.
Ficaram esperando num quarto até que Dr. Júnior Pezão entrou e constatou o quadro clínico.
Veio e começou o procedimento. Aplicou uma injeção nela e no cão.
Após isso cortou o pau do cão e o retirou da buceta de Simone.
Simone sentiu um alívio total. Apesar da dor que sentia e da alma esfacelada de saber que outras pessoas poderiam saber dessa aventura que tivera.
O enfermeiro muito sacana pegou seu celular, e sem que ninguém ficasse sabendo filmou tudo. O filme foi colocado num site de festas chamado Agito Araxá e a cidade inteira ficou sabendo do caso. Uns riam e outros mais moralistas achavam amoral.
Os garotos das escolas de Ensino Fundamental comentavam que era um desperdício, que ela deveria era ter transado com eles. Simone foi motivo de chacota, de sacanagem e de piada por um bom tempo.
Ficou internada na PROMATER e depois do corte do pinto do cão e de ter descansado bastante viu que Marcos estava ali com ela.
Eles iniciaram um conversa e ela no vai e vem do lero-lero pensou e disse uma outra frase de Nietzsche pra ele:
_ “ As grandes épocas da nossa vida são aquelas em que temos a coragem de considerar o que é mau em nós como aquilo que temos de melhor”.
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4 comentários:
teste
Caramba, Cássio! Que fim levou Simone, heim? Sabe que me vem à mente certas mazelas nossas, como a hipocrisia. É aí que me vem a lembrança da Geni do Chico Buarque. Gostei muito da reflexão com a qual você fecha o texto!!
Um grande abraço, meu caro!
Amigo adorei seu novo espaço, vou acompanhar a história... Tá otima.
um beijão
Lisa
Muito bom cara, espero a continuação!
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