Malditos! Malditos!
Poetas são como os bruxos em busca da poção mágica
Vivem da noite e morrem nos dias
Numa existência mal interpretada.
A essência dipersada na realidade
Vistos como bêbados na vaidade
A demência de sentir, de ser
Não ligando se existe o verme marciano do dinheiro.
Contemplam o luar
Como quem contempla uma ponte no espaço
Destroem o aço da escuridão
E não praticam a escravidão do poder.
Do livro Lua Insana Sol Demente - 2001
Um comentário:
O Poeta beira um quase abismo, enxerga na cegueira habitual do mundo e vai além, além, pois cata versos despercebidos por trás desse fantasma chamado óbvio.
Belo poema, meu caro!
Abração
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