Nada nada nada nada
nada nada nada nada
cafungo o nada nada nada
canfungo além do nada nada nada
bateu vento lua gripe e febre
bateu John Mayer que instituiu sal
há espinhos sobre minha cabeça
um rítmo de jazz mesclado de blues
vazio agudo ando meio cheio de tudo
como Leminski um dia derramou
me eremitei sou zaratustra agora
que entra na caverna e sente dor além da dor
fio de vida explosão absurdo
3 comentários:
jazz blues Leminski, tudo numa só explosão.
Cássio, poeta de sensibilidade hendrixiana...
Um beijo no coração
:-)
blues do delta diario
sempre escravos do nada
tudo,tudo, tudo, tudo...tudo neste poema é genial. Adorei!
beijos
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