28 de janeiro de 2009

KAMIKASE DO ÃO

quebro meu sonho
quebro a ilusão
realiso a realidade
olho o avanço do desodorante avanço
e Avanço
Lembro de Torquato Neto e não puxo o gás
"Só quero saber do que pode dar certo/
Não tenho tempo a perder"
Gangreno nuvens de vem em quando
Puxo uma faísca do improvável
Faço milagres audáciosos
E a sabatina me pega
Quando minha inocência me trai
pregado na boca do sapo

2 comentários:

Anônimo disse...

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bem humorado.

bjosss...

João Esteves disse...

Até a maiúscula negada no substantivo próprio e migrada para o verbo as surpresas eram pequenas, mas do Torquato pre frente até a boca do sapo precisei foi de fôlego. Caramba! Valeu mais essa leitura em seu blog.
Só ao chegar aqui percebi que o estava revisitando. Vim crente que lhe fazia uma primeira visita retribuitiva quando se tratava do inverso, você foi quem visitou meu Lexicografia depois que vim, li e comentei aqui, trazido pela benta mão da Nanda onde por primeira vez lera coisa de sua lavra.
Em todo o caso, desfeita minha confusão provocada pela hipomnésia por sua vez provocada por deixa isso pra lá, gostei novamente e tenha certeza que vou voltar, sei que ainda vou voltar aqui, onde eu hei de ouvir cantar outras vezes um poeta jovem que recentemente conheci por puro acaso e que considero uma promessa e tanto. Você promete, Cássio. Só espero que você ainda tenha boa memória quando chegar à minha idade. Ou então dexemos logo essa coisa de memória pra lá, né?
Abração e, como disse Goethe:
luz, mais luz!