abre as asas do sol
fagulha uma coisa que é avelão nas nuvens
desfaz a sobrancelha do tempo
arremesso o sono
quando eu fincar o fogo
é hora de expor a fratura
pago à vista
e não deixo fritura
engravidar todas as metonímias alheias
desdizer coisa que é matéria ímpar
ao redor captar cosmos traduzindo physis
madrepérola do espanto telepático
de admirar com o incompreensível.
4 comentários:
excelente...!!!!!!!!!
hj tava lendo um poema seu no livro que achei o maximo, um que dizia que vc fumava banana. eu adorei.
bjosss...
O incompreensível é a necessidade:
Vida.
Sucesso, Cássio! Você como sempre
surpreendendo.
Beijos!
Belíssimo poema, Cássio...dos melhores da "safra cósmica".Um grande beijo!
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