20 de abril de 2009

MUTANTE

Derrubo o absurdo
Grito o inominável além das trombetas
dos iniciados
Quebro todas as fatalidades, respiro estrelas
A luz está nas costas, então as correntes são o passado
A vida é um ar ar ar respirar e manter a coluna ereta
o coração tranquilo e a mente quieta como cantou
Walter Franco
Mudo de endereço, de cidade, de estado, de país
como um cigano que se acha na simbiose exata
da trajetória labirintica sem acento
nos olhos que dizem tudo, olho de falcão
que vem do Canadá e pousa no congresso
nacional para colocar seu ovo de mudança

2 comentários:

Isaias de Faria disse...

cássio, recebi seu livro. mandei um mail dizendo... recebeste ?

jorge vicente disse...

mudo de pele como camaleão
buscando o poema. david bowie
era um camaleão de olhos roucos
e voz de liberdade.

onde está o poema. nos dedos
e nos espaços entre os nós.

nau desperta e nau de alimentar
fome.

jorge vicente