A língua ao cogumelo, na viagem
Devassa que devasta a lassidão,
Alastra lisergia e sacanagem,
Aos astros rejubila de montão.
Espíritos consomem a paisagem,
Assomam-se aos incêndios que lhes dão
Sabores ancestrais, e é com voragem
A língua na Jurema do Matão.
Tambores glorificam até tontos,
Os cantos glorificam-na, quentinha,
A santa pombagira, que estão prontos
Os trópicos prazeres a quem tinha:
Na fé, o seu ofício pelos pontos
E a língua no clitóris da santinha.
Henrique Pimenta
O blog Proive de Henrique está linkado aí ao lado, ou no:
http://hpoivre.blogspot.com/
Um comentário:
Ai, essa "Jurema" do Poivre!
Ótima escolha!
Abraço Cássio!
Gi
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