11 de dezembro de 2009




CAVERNOSIDADE PLATÔNICA


estrela nebulosa
caindo no início do fim
que a humanidade sobre
vive


caos embevecido
numa lasca de assombro
sangue no noticiário
tudo banalizado


tempo engolidor da vida
rapidez das horas
laxativas da luxúria
que o silêncio grita na madrugada


planto plantantes Platão no flagrante:

a contingência atual é quebras as correntes
e sair da caverna



08/04/2007.




ESTÚRDIA I

desvirginando a palavra
endoidando a sintaxe
penetrando a metáfora do inominável



20/04/07



ESTÚRDIA II

desvirginando a metáfora
endoidando a sintaxe
penetrando a palavra inominável.


20/04/07

5 comentários:

Felipe Costa Marques disse...

soy fan du usted, man

poemas jamais escritos para o sempre!!!

bjs e abs

Isaias de Faria disse...

vir aqui me faz melhor, emocionalmente e intelectualmente

Isaias de Faria disse...

coloquei seu vídeo lá no orkut. espero não me cobre direitos autorais.

Wilson Torres Nanini disse...

Seus poemas rementem ao amanhã, quando o poeta paira sobre a interação com o caos presente. Gostei muito! Abraços!

J.F. de Souza disse...

Essa tua safra de 2007 é bem interessante, caro Cassius. =)

1[]!