FAISCANTES
I
Brinco com palavras
Sentidos dão refrão
No tempo do mistério.
II
Xamã rima rosa
Com pântano
No sol de maçã
III
Lapido alma
Na fogueira da vida
Incendiando casa do imprevisto
IV
Frio que chega
Abraça carinho
Na noite que te esquento
V
Mago da luz
Diz amor
No escuro do ser.
XXI
Osso chamou tutano para
dar uma volta no pântano
O cerne ficou olhando de
soslaio o ventre do dia
Raios & Sombras traziam
um suspiro que
alongava as nuvens num
verso de Quintana
Depois do Vaticínio
uma frase sorrateira
impregnava seus passos:
Determinar o previsível é não
desfazer do comum.
Cássio Amaral.
10/08/2010.
2 comentários:
palavras e imagens que me fazem um bem danado!
Acho que quem morre pela boca é o cão, domesticado até o pescoço.
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