A obra é contemplação que reflete essa flores.
O instante é vento que soluça um blues amiúde,
verso simples, som incorporado ao toque que
a mancha desenha um corpo que seria humano.
Aqui o presente é tela mental do seu tomar água.
Antes de dormir sempre te dizia:
_Stubbe, dorme com Deus!
Agora amigo a terra refaz terra. E o olhar
imagina aquela corrida que fazíamos no sol
que morria aos poucos.
11 comentários:
“...tormentas de tédio -
delírios da doce lira
que o silêncio assiste...”
“...domar
este céu de trégua
é uma tênue sangria...”
“...dançam as estrelas
como se o silêncio conspirasse
contra a solidão do céu...”
“...ouça a estrela vésper
e seu âmbito d’ estrelário
engendrar outras estrelas...”
“...um florvalhar de lótus
no céu sucumbido cintila
escarpas de guelras...”
“...filigranas pétalas de mármore
vertem em pedras filiformes
meandros de metal...”
Cássio, poeta, seu livro é um objeto de poder, delicado e repleto
de sóis e girassóis.
Poemas que transpiram liberdade e profundeza, coisa de quem vê, por dentro, por fora, longe, perto, além e além do além. Stubbe deve ter sido muito amado. As perdas doem, doem muito. Mas ele se foi em paz.
Não vou guardar seu livro. Ele deve ficar pela casa.
Grata por tê-lo enviado!
Diga ao desenhista de capa e a quem fez o projeto gráfico:
é bonito, bonito mesmo.
Ah, e gostei muito dos versos delirantes e esparramados de luiz gustavo. Abraços, Gustavo!
au
mmmmmmmmmmmm...
e eu vivo aos poucos. aos muitos. aos imensos de mim mesmo!
o texto-poema fala muito do seu carinho por ele. bela foto! fala muito também.
abrço
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