7 de fevereiro de 2011

PONTO DE BALA

Meu sobrinho Mateus clicado por mim na casa de meus pais em Araxá-MG

Olho do infinito nos séculos que esporram nossa vida.
Clã das uvas que traduzem nosso nome: Amaral.
Nem haikai, nem soneto muito menos poema engole
esse sal de Portugal de onde viemos, misturamos com
espanhol , índios, brilho do inexplicável rimos do mar
turbulento. A chuva cai lá fora às 01: 17, não haverá
salvação depois dessa postagem. O urro é a paulada
que nossas almas são fogueadas num fogo de além continente.
Os cachorros azuis:
Nelson Nacati , João Batista Antenucci, Stubbe olham melhor
com flores silvestres no lado de lá da vida, o câncer q os pegou
não tira as notas musicais que essa chuva dona da madrugada canta.
O despropósito são reticências que o além dá na mão do tempo. 
Do outro lado da minha família a bisavó era curandeira , parteira 
e xamã, os elementais norteam o texto.
A vida engole qualquer poesia, depois que o romance amiúde peida
na poça d' água.
Prosa é nossa biografia escancarada no passar.