É quando o poeta cala
O siêncio fala
a lua ilumina
o caos
a solidão mata
o cotidiano
É quando o poeta cala
reticências traem sua verve
o delírio abandona suas
noites
É quando o poeta cala
fala mais alto o superficial
porque o poder é o que
o mundo quer
E o poeta vira as costas
para o domínio
É quando poeta cala
para ouvir as vozes
do seu devaneio
nas nuvens que dão
vida a sua loucura.
2 comentários:
Essas vozes que sobrevivem ao nosso silêncio perpetuam na escrita de gerações. Adorei seu poema!
poeta calado grita silêncios
remoi-se no range-que-range-flores
vocifera luz
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