19 de julho de 2012

Confessional

As gaivotas enfileirando o instante
Sangue pintando o mar ao fundo
Empurro minha filha Maria Luiza
no carrinho para tomar sol pela
orla da praia
Pessoas passam
Pessoas vêm
Pessoas vão
Pessoa no barco que chega
para arrematar o verso:

  As pessoas não são iguais
        Os dias são mortais

           Nós somos apenas
                                            (Passantes)


Um comentário:

nosbor.araujo disse...

sexta-feira, 20 de julho de 2012
Esta é a minha cara de fotógrafo
Entre os meus periquitos a injustiça é verde.Qualquer idéia que entra quer me por pra sair.
Este vôo de frase não se pega no aeroporto. Quando os meninos não quiserem mais voar dentro das frases, uma vírgula servirá de banco onde as bundas param.
Já dormiu durante a história e acordou feliz com o gibi ainda aberto continuou ficou feliz e foi brincar de outra coisa?
Sabe porque nunca anotei as histórias que li, elas sempre geram outras e não faço muita questão de eliminar uma ruim, histórias são cheias de barrancos, minhocas, anzóis, que pescam outras histórias para dentro das suas. Desde muito cedo modificamos histórias.
Pode deixar seu padre nós vamos contar numa só frase.
A neve e os galhos pretos da floresta, do outro lado de fechar os olhos.
Simples, me diz algo de continuar!
O programinha de dar espaço no lugar certo só me faz passar batido na próxima parada e só dar a pausa do meu treino.
Se rasgo seda é pra fazer o espaço ficar mas aconchegante, filtros de enganar a caixa, aqueles que sempre dormiram fora do dado, já foi maioria?
Vamos criar a ilusão de estarmos sonhando fora da casa.
Preciso gostar muito de todos os meus gestos, ou a floresta me engole.
Todos os pesos & a balança não balança.
Mocinha do embalo senta numa vírgula, minha!
Quais são os objetos que te segue?
Já encheu o saco o dia todo até te mandarem parar e você finalmente poder dar a gargalhada triunfal?

E, se eu disser que é questão de vida, assim mesmo vai continuar ocupado?